A vida prazerosa é:
1) Repleta de componentes sensoriais, ou seja, há muita excitação e frisson, um sentimento de prazer intenso;
2) Sem crescimento psicológico – o indivíduo não se torna uma versão melhor de si mesmo;
3) De curta duração;
4) Habitual – a pessoa se acostuma com aquilo e cada vez quer mais e mais.
A vida feliz é:
1) Desprovida de componentes sensoriais – é serena, relaxada e pacífica;
2) Preenchida de crescimento psicológico – o indivíduo floresce;
3) De longa duração;
4) Repleta de flow.
… mas o que é o flow?
O flow foi descrito pelo psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi como um estado mental no qual todas as nossas ações, pensamentos e ideias estão focadas na execução de um determinado desafio, como uma competição esportiva, tocar um instrumento, jogar um jogo…
Esse desafio está acima da média das nossas habilidades – assim, o flow é o equilíbrio entre o desafio e as nossas capacidades.
O flow faz com que percamos a noção do tempo por estarmos focados e engajados em uma atividade e, principalmente, faz com que tenhamos crescimento psicológico.
Ao empregar nossas capacidades diariamente na realização de atividades, estamos construindo a felicidade e entrando em flow.
Dessa forma, é criado um amortecedor natural para infelicidade e emoções perturbadoras.
Uma atividade que costumo fazer para trabalhar o flow é juntar os participantes em duplas e pedir a eles que compartilhem um com o outro o que os fazem entrar em flow.
Após, pergunto a cada um quais as atividades que fazem com que sua dupla entre em flow.
Em um momento de interação, resgato o flow e faço com que a criança cresça, construa habilidades de interação e escuta e fortaleça a memória de trabalho.
E você? O que te faz entrar em flow?