O que seria um relacionamento saudável onde cada um existe e age com autonomia?
Sabemos que nossas experiências dos dois primeiros setênios de vida são determinantes para a formação do nosso enredo. Ou seja, para criarmos um comportamento condicionado a ser seguido até que retomemos nossa consciência de quem somos realmente e o que queremos de fato.
Sendo assim, a Criança registra modelos de relacionamento e os têm como referência para repetir ou rejeitar (Submissa ou Rebelde).
Enquanto esse enredo permanece inconsciente, vamos repetindo padrões e acreditando que somos “parte” e não um indivíduo inteiro.
Podemos buscar na parceria, relações simbióticas para nos sentirmos completos e essa dependência de outrem causa vários transtornos numa relação. Estamos simplesmente escolhendo o que já conhecemos para nos sentirmos “seguros”, acreditando que isso é Amor.
Na maioria das vezes, há muito conflito nesses relacionamentos, pois onde há dependência, há jogos e controle.
Mas então o que seria um relacionamento saudável onde cada um existe e age com autonomia?
Para haver uma “Relação Gratificante” é preciso:
– que exista semelhança entre os valores de cada um, além da tolerância pelas diferenças, desde que não sejam totalmente incompatíveis (Ego Parental).
– que haja uma boa troca de informações nas conversas sobre assuntos da realidade (Ego Adulto).
– que existam afinidades entre os gostos para desfrutar da vida (Ego Criança).
As diferenças nos permitem refletir e ampliar nosso repertório e as semelhanças nos trazem conforto para sermos espontâneos.
E você, como tem buscado suas parcerias?