por Marta Relvas
A psicose é uma patologia do sistema nervoso, especificamente cerebral/mental, e manifesta-se como uma distorção da realidade em alguma altura da vida.
Uma das piores experiências sofridas com grandes consequências é a biopsicossocial, ou seja, os relacionamentos e os convívios sociais, devido aos efeitos estressores causados pelos sintomas.
A psicose é um quadro psicopatológico clássico, estudado e acompanhado pela psiquiatria, psicologia clínica e psicanálise. É considerado um estado psíquico no qual se "perde o contato com a realidade”.
Estudos apontam que as psicoses ocorrem com mais frequência no final da adolescência e início da vida adulta, algo entre os 17 e 28 anos de idade, mais ou menos, pois nessa faixa etária as conexões neuronais sofrem ajustes neuromaturacional e neuroquímicos continuamente como uma “montanha russa”, e um conjunto de genes preexistentes atuam diretamente nessa fisiologia neural. A base da psicose é psíquica e neurobiológica.
Importante reconhecer:
Psicose induzida por drogas – como álcool, maconha, cocaína.
Psicose orgânica – causada por lesão cerebral ou enfermidade física que altere o funcionamento do cérebro.
Psicose reativa breve – sintomas aparecem de forma súbita em resposta a um evento muito estressante para uma pessoa muito sensível. A pessoa recupera em poucos dias.
Esquizofrenia – quando há mudanças psicóticas por pelo menos seis meses. Há diferentes tipos como a paranoide, hebefrênica, catatônica, simples.
Transtorno bipolar – antes chamada de psicose maníaco-depressiva. Há alteração do estado de humor caracterizado pela alternância de momentos de exagerada euforia (mania) com depressão.
Transtorno esquizoafetivo – a pessoa tem alterações como no bipolar e no esquizofrênico, mas não se enquadra em nenhum dos dois diagnósticos.
Dica: pode-se observar casos desde a infância até a vida adulta.