Por Patrícia Gebrim
Vocês já pensaram no quanto damos de poder ao medo?
Um dia, nossa alma acorda nosso coração e sopra em nossos ouvidos uma sugestão para tornar nossa vida melhor:
"Siga nessa direção!"
Ouvimos e sentimos aquele sopro alegrar todas as células do nosso corpo! Tudo em nós vibra e grita:
– SIM… SIM… SIM…
Grita tão alto, que a mente desperta.
A mente tem medo da amizade da alma com nosso coração, sabem?
Então desperta em nós um mecanismo perverso, destruidor de sonhos, e começamos a pensar em tudo que poderia dar errado. Somos bons nisso. E quando percebemos, o sonho está lá, morto, jogado aos nossos pés. É triste.
Por que fazemos isso? Essa é a distorção: achamos que temos tudo sob controle e que a nova ideia nos colocará em risco. O que nos escapa é o fato de que esse controle não existe e que o único risco real está em resistirmos à mudança, ao fluxo da vida. O medo é a arma usada pelo ego para nos manter aprisionados, imóveis.
Sempre que você cede ao medo, está traindo a si mesmo.
Não há lugar seguro fora do fluxo da vida, vocês entendem isso?
Quanto a vida se move, deveríamos seguir com ela. Ela é a fonte de tudo.
Quanto mais resistimos e nos agarramos, mais sofremos. O medo faz com que a gente se agarre ao que já não vive e essa é nossa maior fonte de sofrimento.
Esse é o risco real! Medite sobre tudo isso.
Solte-se.
Siga a vida, para onde for…