Por Marta Relvas
Segundo Dicionário Aurélio:
Delírio vem do latim delirium, que significa “agir como um louco” e alucinação também vem do latim alucinari, que significa “vagar mentalmente, sonhar, divagar”, e tem origem no grego alyein: “distraído, alienado, mentalmente perturbado”.
A alucinação é bem mais branda do que o delírio. O indivíduo que delira provavelmente tem sérios conflitos mentais, e talvez precise usar medicamentos com finalidade psiquiátrica, mas nada como uma boa terapia consiga para se libertar da alucinação.
Delírios ou alucinações representam desequilíbrios neuropsíquicos, e que podem iniciar na infância. As alucinações são alterações da sensopercepção, é importante saber que existem fatores culturais e pessoais que interferem na percepção.
Os valores culturais atribuídos aos objetos, às relações e aos acontecimentos, também podem desempenhar um papel significativo na maneira pela qual os objetos são percebidos. O delírio a ruptura com a realidade é evidente, não se consegue demover tal conteúdo do pensamento mediante qualquer tipo de argumentação.
A neurobiolgia e a neuroquímica dessas psicopatologias estão relacionadas com a dopamina que é um neurotransmissor estimulante, ela aumenta a atividade cerebral. Uma quantidade em excesso pode causar alucinações, euforia, prazer intenso, relaxamento e outros fatores.
Os neurônios dopaminérgicos estão ligados do mesencéfalo ao sistema límbico e o córtex cerebral. O estímulo elétrico do sistema límbico pode levar a uma atuação forte na amígdala cerebral e no hipotálamo, ambos levam a mudanças no comportamento do indíviduo.
Já o córtex cerebral tem várias funções, entre elas lidar com a memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento. Os gânglios basais também são afetados pela dopamina, sendo que esta parte do cérebro é responsável pelos movimentos.