Você sabe se comunicar de forma assertiva? 

Veja neste post 5 passos para você estabelecer uma comunicação assertiva e não violenta. A comunicação assertiva traz clareza e mais harmonia ao diálogo sem soar acusatória.   

Saber se comunicar bem é algo necessário na vida de todos. É através da boa comunicação que conseguimos gerenciar os problemas e os conflitos que existem ao nosso redor. A comunicação assertiva e não violenta é uma habilidade crucial para estabelecer relações saudáveis e produtivas. Ao adotar essa abordagem, as pessoas aprendem a expressar suas necessidades, opiniões e sentimentos de maneira direta, porém respeitosa.

A assertividade promove um ambiente em que a transparência é valorizada, criando espaço para o entendimento mútuo e a construção de laços interpessoais mais construtivos e sólidos. Essa forma de comunicação – assertiva e não violenta – também se concentra em ouvir ativamente, buscando compreender as perspectivas dos outros sem julgamento, ou seja, empaticamente.

Ao evitar a linguagem agressiva ou acusatória, as interações tornam-se menos propensas a gerar conflitos desnecessários. A empatia desempenha um papel fundamental, permitindo que as pessoas reconheçam e compreendam as emoções alheias, fortalecendo a conexão interpessoal. Além disso, a comunicação assertiva e não violenta desempenha um papel vital na resolução construtiva de conflitos. Ao focar em soluções e compromissos, as partes envolvidas podem trabalhar juntas para encontrar resultados que atendam às suas necessidades.

Dessa forma, a prática da comunicação assertiva não violenta contribui não apenas para relações mais saudáveis, mas também para um ambiente social e profissional mais colaborativo e positivo.

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5 passos para estabelecer uma comunicação assertiva e não violenta

1. Tente observar mais o diálogo que estava acontecendo ao seu redor e ouvir ao máximo sem julgar.
2. Entenda qual sentimento a observação lhe desperta e depois aprenda a nomear esse sentimento.
3. Separe os sentimentos dos pensamentos nesse momento.
4. A partir desses sentimentos, identifique quais são as suas necessidades ligadas nessa comunicação.
5. Finalize com uma solicitação clara, objetiva e afirmativa. Evite falas ambíguas.

Finalizo com uma frase do Nelson Mandela: “Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração”.

Psicóloga Clínica Cognitivo-Comportamental; Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde - UFP - Universidade Fernando Pessoa em Portugal. Defendeu a sua dissertação com excelência e nota máxima sobre: “A interferência das redes sociais nos relacionamentos”. Especialista em Psicologia da Saúde, Desenvolvimento e Hospitalização – UFRN; Especialista pela Faculdade de Medicina do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP – SP. Foi professora da Pós-graduação em Psicologia – Terapia Cognitivo-Comportamental (Unipê). Há 20 anos atendendo na clínica a adolescentes, adultos, casais e famílias. Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas - FBTC. Mantém o Blog próprio desde 2008. Mais informações: www.karinasimoes.com.br. Atendimentos com consultas presenciais ou online