Por Miriam Rodrigues
Para diminuir os níveis de insatisfação crônica que assolam nossa vida, devemos aprender a gratidão.
A gratidão é o olhar gentil para as coisas boas que temos na vida!
Um exemplo que costumo dar, é que existem dois tipos de gratidão: a gratidão verdadeira e a condicional.
A gratidão verdadeira é quando aprendemos a valorizar as coisas boas que acontecem em nossas vidas.
Já a gratidão condicional é quando somos gratos porque estamos melhor que outra pessoa. Se a nossa gratidão depende da condição da vida alheia, nunca seremos realmente gratos e, consequentemente, felizes.
Ao aprender a gratidão verdadeira, a comparação social diminui. A comparação de vidas é uma das práticas que mais atrapalha o nosso processo de bem-estar. Dessa forma, ao exercer a gratidão verdadeira, exercemos também a felicidade. Além disso, diminui nossa raiva, amargura e cobiça, favorecendo o comportamento moral.
Promovendo a gratidão, acabamos com a adaptação hedônica, que é aquela tendência em achar que tudo de bom que acontece ao nosso redor irá se repetir para sempre. A adaptação hedônica é perigosa: quanto maior o conforto na vida, menor a gratidão.
Ademais, pesquisas descobriram que a gratidão faz bem. Pensar de modo agradecido incentiva o melhor aproveitamento das emoções positivas, favorece o automerecimento, fortalece a autoestima e ajuda a lidar com o estresse, também estabelecendo relações sociais mais saudáveis.
Pratique gratidão!