Você se julga uma farsa?

Por Ana Lúcia Paiga
 
Um rótulo para as pessoas de baixa autoestima, a  “Síndrome do Impostor”, acomete muitas pessoas que não receberam “Caricias” positivas em sua infância (os famosos elogios ou incentivos) e por isso desenvolveram a crença de que não são capazes.

Para Eric Berne, pai da Analise Transacional, a autoestima é desenvolvida na primeira infância, quando os pais reconhecendo a existência de seus filhos, lhes encorajam a acreditar que são capazes, e merecem a vida.

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Qualquer gesto de estímulo, aprovação e afeto, representa uma carícia e contribui para uma boa autoestima. A ausência dessas carícias, forma uma criança insegura, que acredita não ser capaz de vencer, e que para repetir seu padrão dentro do script, irá inconscientemente, buscar situações onde se sinta desqualificada, inferior, incapaz. Age consigo mesma, como estava acostumada a ser tratada por pais críticos e superexigentes. Insatisfeita com seus resultados, não aceita o reconhecimento externo, julgando-se uma “farsa”.

Refém de si

Já reparou como nos sentimos “confortáveis” quando vivemos relacionamentos “conhecidos”?  Ainda que nosso Adulto (racional) acredite que está buscando o oposto do que nos fez mal, a Criança Adaptada nos leva de volta ao Jogo, onde somos reféns do nosso papel padrão: a Vítima, incapaz e perdedora.

Assim, mesmo ao atingirmos bons resultados, nosso modelo de Pai Crítico nos impede de enxergar a realidade e mantém a crença na incompetência.

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Para mudar este padrão, é necessário reconhecê-lo e transformar esse conteúdo parental em Protetor, que estimula o potencial natural da minha Criança interior, acolhe e reconhece suas dificuldades, habilidades e limites, permitindo desenvolver a confiança e a crença no sucesso.

Basta acreditar para se empenhar e se apropriar de suas conquistas.

Você Pode! Todos podemos.

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