por Thaís Petroff
Você já parou para pensar quantas vezes você dirigiu suas ações com base no medo?
Quantas vezes já não estava mais feliz em um relacionamento, mas permanecia nele por medo da mudança?
Quantas vezes já não estava mais satisfeito e realizado com seu trabalho, mas se mantinha lá por medo de como seria se saísse?
Quantas vezes não gostou de algo, mas se calou com medo da desaprovação das outras pessoas?
Quantas vezes disse sim, querendo dizer não e vice-versa? Tudo por conta do medo!
Você já se deu conta de medo de quê?
O desconhecido ou a incerteza geram muito medo para a maioria das pessoas, pois na impossibilidade de controlar as coisas, ficam inseguras. E, contidas nesse medo do desconhecido, estão todos os outros medos: o medo de não agradar (e por isso ser rejeitado, não amado), o medo de falhar (e se julgar incapaz), o medo de ser inadequado.
Na verdade, diante da incerteza, só temos uma coisa certa: que não há nada determinado. No entanto, o medo surge porque focamos nos piores desfechos e, ao pensarmos neles, não levamos em conta possíveis soluções. Pelo contrário, só pensamos que acontecerá o pior dos problemas e paramos nisso. E por isso ficamos com tanto medo.
Quando sentir medo de algo, busque ir além do medo. Olhar além do problema ou do resultado negativo que você pensou. Procure soluções para essa consequência que imaginou. Imagine-se lidando com essa situação ou atravessando-a (como já fez tantas vezes em outros momentos no passado). Perceba como o medo diminui ou até se dissipa.
Experiente isso e me conte como foi.