Você tem objetivos de vida?

Por Karina Simões  
 
Ter um foco, uma meta ou um objetivo de vida é importante não apenas para seu sucesso profissional, mas também para sua saúde mental, ou seja, é fundamental para a vida.

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Atendo a inúmeros pacientes semanalmente e percebo o quanto muitos ainda não têm uma organização mental e planejamento de metas de vida. E andei pensando… Por que não escrever sobre isso?

Portanto, parei para refletir que poderia, através deste texto, ajudar as pessoas a pararem para pensar sobre isso e, quem sabe, se organizar melhor.

Ao longo de nossa jornada, exercemos diversos papéis na vida: trabalhamos, temos família, amigos, hobbies, manias etc. Refletir sobre esses papéis nos ajuda a perceber aonde se quer chegar e o que se precisa fazer, ou seja, isso nos dá um norte e direcionamento para um futuro, quando olhamos para o nosso presente. Daí a importância do focar-se no presente para atingir um futuro mais produtivo.

Nós somos formados por hábitos. Assim, organizar a vida e tentar otimizá-la é uma estratégia mental saudável que faz com que a sua vida tenha mais progresso e saibamos  delegar prioridades que, na maioria das vezes, as pessoas têm dificuldades em definir o que é mais importante para ser executado.

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No livro de Charles Duhigg “O Poder do Hábito”, ele didaticamente explica como funciona um hábito em nossas vidas. Duhigg separa o hábito em “gatilho”, “rotina” e “recompensa”. Uma explicação já bastante conhecida nas teorias da psicologia experimental e comportamental, onde o gatilho é entendido como um alerta que entra no modo automático no seu cérebro e ele escolhe o modo da rotina a operar. A rotina seria a ação mais física, comportamental e emocional que é acionada pelo gatilho e gera uma reação. A recompensa seria o estímulo positivo que avisa ao cérebro que aquela rotina ou comportamento acionado funciona. Enfim, é importante compreender o funcionamento cerebral do hábito, pois processada essa aprendizagem poderemos ser capazes de ter o controle de mudarmos as rotinas mal-adaptativas e não funcionais de nossa vida. Isto quer dizer que podemos modificar rotinas e estilo de vida se conseguirmos ter uma organização e planejamento de vida.

Uma estratégia comportamental que sugiro que façam por escrito é: liste o que você tem para fazer hoje (atualmente) e, em seguida, liste o que você gostaria de alcançar em 1 (um) ano. Os papéis que representamos, citados acima, e que exercemos são importantes porque eles desempenham uma influência sobre os nossos objetivos. Assim, pense agora a respeito dessa lista relacionada com os papéis, ou seja, como mãe/pai, o que tenho para fazer? Como filho/filha,  o que preciso melhorar? Como presidente /diretor (a) da empresa, onde quero chegar? Como amigo (a),  o que preciso mudar? A ideia é você aprender a relacionar prioridades e metas de mudanças por papéis exercidos por cada um de nós.

Ter bons hábitos e planejamento de vida podem dizer muito sobre você. Pense sobre isso e comece hoje a se organizar. Sempre é tempo de estabelecer focos e metas na sua vida!

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