4 dicas para aumentar seu desejo sexual

4 dicas para aumentar seu desejo sexual: uma dica reforçada nesse post, é a que você precisa pensar em sexo ou aprender a ter esse hábito

Em relacionamentos longos, podemos observar uma crescente queixa de dificuldades sexuais, tanto por parte de homens como de mulheres. Assim, podemos observar que a diminuição do desejo sexual tem papel importante para desenvolver outras dificuldades. No caso dos homens, a disfunção erétil e nas mulheres a anorgasmia – falta de orgasmo ou a dificuldade em atingi-lo ou dispareunia – dor na relação sexual.

Então, procure identificar se você está com seu desejo sexual em baixa. Isso te ajudará a ter uma melhor compreensão dessa situação e, consequentemente, contribuir para resolver esse problema.

Meu colega psicólogo, e também terapeuta sexual, Maxuel Matos, sinaliza a importância de estar atento aos sinais abaixo. Então, veja estas 4 dicas para aumentar seu desejo sexual.

4 dicas para aumentar seu desejo sexual

1ª Tenha pensamentos eróticos

Você não tem pensamentos sexuais durante seu dia?

Os pensamentos eróticos são fundamentais para estimular o desejo sexual, pois são uma força motivacional para desejar e ter comportamentos sexuais. Se esses pensamentos sexuais estão reduzidos, ou até inexistentes, as chances de você não ter vontade, tesão para criar situações e buscar interação com intenção sexual fica bem reduzida. Se não pensamos, não realizamos.

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2ª Busque o contato sexual com o seu par

Com essa motivação reduzida para buscar contato sexual, você percebe que está tendo receio de tentar iniciar qualquer investida mais íntima?

Homens e mulheres com desejo sexual hipoativo têm pensamentos receosos de não ter uma boa resposta sexual, o que também pode fazê-los desistir de tentar. O homem com desejo sexual hipoativo tem pensamentos que se iniciar o sexo, não terá uma boa ereção ou não tem confiança que irá sustentar a ereção durante toda relação.

Mulheres com desejo sexual hipoativo têm pensamentos de que não terão uma boa lubrificação e assim poderão sentir dor com a penetração ou, que se iniciar o sexo, poderão não chegar ao orgasmo (apesar de 30% das mulheres não conseguirem ter orgasmo (anorgasmia). No entanto, o restante dessas mulheres tem a expectativa de viver o prazer no ato sexual. O baixo nível motivacional acaba gerando desistência em começar, por antecipar um possível insucesso sexual.

3ª Não fique indiferente em relação ao sexo com o seu parceiro(a)

Você passou a ficar indiferente com a sexualidade e com o seu sua parceiro(a)?

A baixa motivação para o sexo e o receio de uma performance insatisfatória acaba criando uma defesa, que é ficar indiferente frente ao sexo e até ao contato com seu parceiro(a). Então, você pode passar a não cuidar de si – cuidados pessoais como banho, fazer barba, depilação, colocar uma roupa legal, passar um perfume gostoso. Assim, isso faz com que você não pense e nem se esforce para criar contextos que favoreçam e estimulem o surgimento do desejo. Por isso, assistam a um filme picante, tomem um vinho juntos, façam um passeio que traga lembranças boas.

O desejo sexual é uma resposta, e precisa de um estímulo. Enfim, ser provocado para que possa acontecer.

4ª Se autoestimule, permita-se ter prazer, simplesmente viaje no sexo naturalmente, receptivo ao fluxo gostoso…

A baixa libido deixa o homem hipervigilante em relação à resposta da ereção. Assim, com frequência, ele força essa resposta através da masturbação para testar se ainda funciona. Só que quando faz esse ´teste´ envolto em insegurança: ‘se vai funcionar… ´, o risco de se frustrar pode aumentar, pois a ansiedade colabora para que não haja uma resposta erétil satisfatória ou duradoura.

O mesmo ocorre com mulheres que estimulam a vagina manualmente ou com vibrador só para ver se conseguem chegar ao orgasmo, mas com ansiedade e pouco envolvidas com a sensação de curtir um momento sensual gostoso. A autoestimulação pode ser muito positiva, mas para isso também é necessário ativar lembranças boas, pensamentos erotizados e fantasias.

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Você se identifica com esses fatores acima?

Pensando nesses aspectos, a resposta de desejo sexual, ereção ou orgasmo precisam de fatores ligados a vários aspectos, tais como equilíbrio corporal geral e hormonal, corpo e mente saudáveis, descansados e hábitos mais sensualizados.

Fatores que diminuem o desejo sexual

Sedentarismo, obesidade, excesso de álcool, estresse no trabalho, no relacionamento com o par ou em família… Enfim, tudo isso pode ser muito prejudicial, pois a liberação de cortisol (hormônio do estresse) interfere no bem-estar e na disposição.

Algumas medicações como: contraceptivos hormonais, anti-hipertensivos, remédios para diabetes, antidepressivos… podem interferir no desejo sexual. Por isso a importância de uma avaliação completa.

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É importante pensar em sexo

Mas é importante pensar em sexo, e não só no ato sexual, mas na conquista, nos diversos prazeres que esse corpo pode sentir com toques, carícias e fantasias. Eu sei que nem sempre aprendemos a pensar nisso, mas é importante. Então, leia um conto erótico, veja um filme ou ouça um podcast… Enfim, estimule a imaginação com conteúdos sensuais para erotizar seus desejos.

Cuide de você. Curta se ver bonita!

Cuide de você, banho cheiroso, depilação, corte de cabelo, colocar uma roupa legal. Portanto, nada de chinelo ou pijama, curta se ver bonita(o)!

Imagine que vocês queiram resgatar o início do relacionamento. Lembra quando vocês combinavam um programa, se arrumavam, criavam uma expectativa, se erotizavam?

Algumas situações podem requerer ajuda de um psicólogo/terapeuta sexual para ajudar a superar possíveis mágoas ou outras dificuldades desenvolvidas no relacionamento.

Pense nisso! Não coloque a vida sexual de lado. Afinal, sexo e prazer fazem bem para o corpo, para a saúde física e psíquica, melhora o humor e a autoestima. Enfim, é muito bom poder olhar a vida com um colorido!

Psicóloga, Mestre em Educação; Educadora e Terapeuta sexual pela Sbrash, Coordenadora e docente dos cursos de Pós-graduação lato sensu em Educação sexual e em Terapia sexual do ISEXP/ Sbrash. Docente dos cursos de pós-graduação em Educação sexual e Terapia sexual da UNISAL e coordenadora do pós de Terapia Sexual da UNISAL.