Quando você percebe que o relacionamento começou a ficar desgastado, o primeiro passo é perceber as circunstâncias que levaram a essa situação   

E-mail enviado por uma leitora:

“Quando a relação se desgasta de algum modo, mas ainda não é uma crise, qual é o caminho – dicas! – para o casal voltar a aumentar a sua conexão? Enfim, desgaste da rotina mesmo.” 

Resposta: Olá! A dica inicial é talvez tentar perceber quais foram as situações desgastantes que colocaram o casal nessa situação.

É claro que toda relação se desgasta, passa por fases e ajustes. Mas perceber o início do desgaste é importante para dar a volta por cima antes que fique mais intensa essa situação.

5 dicas para um relacionamento desgastado

1ª– Uma das dicas é fazer coisas novas dentro dessa relação, ou coisas que eram importantes e deixaram de serem feitas, como por exemplo, comer pipoca no parque. 

2ª– Conversar sobre planos e interesses futuros também pode ajudar a criar novas conexões e objetivos em comum e assim a vontade de realizá-las como casal.

3ª– Ter um tempo só de casal é importante também, e de preferência, sem celular nas mãos, para as conversas não acontecerem entre os deslizes dos dedos entre as redes sociais.

4ª– Dizer para o par o que sente por ele, as coisas positivas que têm juntos, é por que são importantes, é uma forma de valorizar o outro e assim deixar claro que existe interesse em permanecer nessa relação, e assim, perceber que é uma fase e que pode passar. 

5ª– Lembrar e contar sobre memórias do casal também ajuda a conectá-los, ver fotos e vídeos de coisas boas que aconteceram durante a relação.

Espero que essas dicas tragam uma renovação para esse relacionamento que acabou ficando desgastado. Boa sorte!

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Cintia Sanches

Psicóloga Clínica, Psicodramatista pela Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama (ABPS), cursando nível II e III na Sociedade Paulista de Psicodrama e Sociodrama (SOPSP) e Terapia de Casal no Instituto J L Moreno. Pesquisadora no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP no PRO AMITI no setor de Amor Patológico e Ciúme Excessivo. Vice-presidenta da Associação Viver Bem