Da Redação
Ao contrário do que muitos pensam, antes de demitir um funcionário, bons gestores tentam encontrar diversas saídas para reverter a situação, pois perder um colaborador tem um custo muito alto para a empresa. Além do custo direto com a substituição, o próximo profissional que ocupar o cargo precisará de certo tempo para se adaptar e entrar no ritmo da equipe.
Por esse motivo, salvo raras exceções, as pessoas não são demitidas apenas por que o chefe não foi com sua cara. Existem atitudes e comportamentos demonstrados no dia a dia que na maioria das empresas poderá provocar um desligamento involuntário. Conheça quais são eles e não siga o exemplo:
Falta de competência
Gestores escolhem profissionais que acreditam ser capazes de realizar as tarefas diárias e tenham as competências técnicas e comportamentais necessárias para tal. Se o funcionário diz ser capaz, mas, na verdade, não é, este já é um motivo óbvio para uma demissão, mas não o único. Muitas empresas oferecem programas de treinamento a fim de garantir que seus colaboradores estejam aptos a realizar o trabalho que lhes foi designado. Portanto, se ainda assim você não consegue realizar seu trabalho devidamente, seu gestor não terá alternativa além do seu desligamento.
Absenteísmo
Outro fator óbvio que causa demissões é o volume de faltas dos funcionários. Os gestores entendem que imprevistos acontecem e todos têm problemas pessoais que nem sempre podem ser resolvidos fora do horário de trabalho, mas existe um limite. Para que o trabalho seja desenvolvido com fluidez, os funcionários precisam estar presentes e se as suas faltas começam a prejudicar o trabalho em equipe, isso poderá custar seu emprego.
Falta de comprometimento
Ser funcionário de uma empresa significa oferecer suas habilidades para contribuir com os resultados e ajudar no crescimento do negócio. O funcionário que não está comprometido com essas responsabilidades primárias, seja por falta de motivação ou engajamento, acaba criando uma imagem de indiferença em relação à empresa. E se você não se importa com o seu trabalho e não valoriza os feitos da organização, não há muitos motivos para que seu gestor o(a) mantenha na equipe.
Perda de prazos
Cumprir os prazos acordados é uma das principais obrigações de um funcionário. É compreensível quando isso não acontece esporadicamente, por motivos específicos, mas, quando se torna rotina, é inaceitável. O funcionário não pode perder o controle das suas responsabilidades e se isso acontecer por razões de sobrecarga de trabalho o assunto deve ser discutido com o gestor(a) para que ele(a) possa auxiliar na situação e ter conhecimento do andamento dos processos. Dificilmente, os gestores apreciam a surpresa de saber que o trabalho que seria apresentado ao presidente da empresa não ficou pronto, horas antes da apresentação.
Geração de conflito
Hoje, o bom clima organizacional é uma das prioridades dentro da empresa, pois contribui para o engajamento de funcionários e o melhor desempenho da equipe. Se você é uma pessoa que constantemente se envolve na criação ou contribuição de conflitos internos, sua reputação logo ficará chamuscada, colocando seu cargo em risco e prejudicando o futuro da sua carreira. Conflitos fazem parte da vida organizacional e podem ser positivos para que discussões sobre novas ideias levem ao melhor resultado para a organização como um todo. A diferenciação básica a ser considerada é tratar do conflitos entre ideias e evitar o conflitos entre personalidades.
Fofocas
Esse é um dos motivos mais óbvios para demissão, mas é muito presente dentro das empresas, independentemente do porte. Fofocas prejudicam o clima organizacional, desmotivam os funcionários e abalam o engajamento, e tudo isso gera impacto direto nos resultados da empresa. Quando esquecemos que feedback é o que se dá para a pessoa e não o que se fala dela para outras pessoas, sem o conhecimento daquela que é criticada, estamos embarcando numa viagem sem volta para o mundo da fofoca e maledicências, com final trágico, mais cedo ou mais tarde.
Comodismo
O comodismo é uma das atitudes que gradualmente deterioram a imagem de um profissional. Empresas que estão em busca de novos desafios e reconhecimento no mercado costumam esperar que seus colaboradores compartilhem da mesma motivação. Funcionários acomodados na sua função, que não tomam iniciativas ou aceitam novos desafios e que, de forma complacente e arrogante, não buscam aperfeiçoamento poderão inicialmente ser preteridos para oportunidades de promoção, mas havendo pessoas com a mesma competência técnica, mas com a atitude correta, os complacentes e acomodados poderão ser demitidos para abrir espaço aos colegas de maior potencial.
Fonte: www.revistadorh.com.br