Nenhum momento melhor que esse de eclipse solar em dezembro para um olhar à nossa relação pessoal com o céu. Um momento de considerar, pois isso é pensar levando em conta o céu. E cá entre nós, desastre é a consequência natural do afastamento dos céus. Desastrado é aquele que brigou com os astros e ficou sem eles.

A astrologia é uma linguagem simbólica que serve ao propósito de sintetizar os assuntos terrenos com os assuntos celestes. Os planetas nas casas celestes (signos) representam as sementes que recebemos para serem plantadas durante o tempo que nos cabe. Os planetas nas casas terrestres simbolizam as colheitas a serem realizadas, também nesse tempo em que nos identificamos com o corpo físico.

Astrologia e medicina

Hipócrates, aquele do juramento hipocrático, disse: “Um médico sem o conhecimento da Astrologia não tem direito de chamar a si próprio de médico”. Avicena, Nostradamus, Paracelso e Jung levaram esse conceito em consideração e seus legados literários oferecem um tecido consistente de conhecimento a ser percorrido aos interessados. Vale também um olhar nos legados de Martin Schulman e Elman Bacher.

Assim como o DNA celular (terrestre) ilustra predisposições genéticas de adoecimento, o DNA simbólico (celeste) ilustra predisposições de caráter que podem explicar a realização ou a frustração na vida pessoal. O humano apresenta um aspecto biológico e um aspecto biográfico e cada “DNA” responde por um desses aspectos. A biologia é uma forma de vida na materialidade e a biografia é uma forma de viver em espírito.

A medicina convencional usa seu melhor para tratar a biologia do humano; a medicina tradicional orienta a biografia do humano para seu melhor. Quando as convenções e as tradições conseguem estabelecer um diálogo todos podem se beneficiar.

A astrologia é o estudo do caráter. O aprendizado dessa linguagem conduz o estudante à compreensão de que caráter é destino. Assista a esta live que aprofunda o tema: