Uma vida bem-vivida não significa se lançar loucamente a todo tipo de experiência. Então… o que seria ter uma vida bem-vivida?
A passagem do tempo foi me presenteando com uma espécie de rebeldia, eu chamo de “rebeldia do bem”.
Uma vida, quando bem-vivida (e quando digo “vida bem-vivida” não estou falando de lançar-se loucamente a todo tipo e experiência, e sim de um empenho em APRENDER COM TUDO o que tenha cruzado nosso caminho)… Bem, como eu dizia, quando uma vida é bem-vivida, o efeito colateral é nos importarmos cada vez menos com a opinião ou aprovação alheia.
Confesso que não é uma forma muito popular de se viver, mas garante que nos deitemos sem nenhuma desavença entre nossa alma e o travesseiro.
Se existe alguma missão a ser cumprida neste planeta, essa missão se revela na medida em que temos a coragem de honrar nossa verdade, nossa luz.
Não é fácil. Como ovelhas, fomos condicionados a obedecer, todos nós. A buscar aprovação. Agradar.
Nenhum de nós consegue livrar-se 100% dessas amarras, mas como é lindo o brilho de quem consegue ir surgindo, livre, por debaixo delas.
Olhe para dentro de si, siga sua intuição e voe alto
Somos águias, todos nós. Poderíamos voar, com poética beleza e altivez, sobre o cume das mais altas montanhas. De lá, veríamos o que os que moram nos galinheiros não conseguem sequer prever.
Mas nossas asas foram cortadas quando ainda não tínhamos como nos defender. Fomos criados como se não pudéssemos voar e a maioria das pessoas, ainda hoje, jamais olhou-se no espelho o suficiente para descobrir sua verdadeira natureza.
O topo da montanha é silencioso. Paira, sagrado e majestoso, sobre a pequenez dos dramas e possui a resposta para todas as nossas dúvidas e desafios. O alto é o lugar da cura.
Tudo o que você precisa fazer é olhar para o Sol, deixar-se encantar… Abrir suas asas, dar-se conta de sua força e beleza… E alçar voo.
Volte à sua verdadeira natureza.
Voe.
Com amor.