A diarista é um mulherão e tenho desejo sexual

Desejo sexual pela diarista: você precisa avaliar como costuma lidar com os seus impulsos e as consequências do que faz

E-mail enviado por um leitor:

Continua após publicidade

“A minha mãe, já idosa, e sem condições de fazer o serviço da casa, tem uma diarista que é uma delícia, um mulherão… Tenho vontade de transar com ela. Um dia sem querer, não sei se foi de propósito, mas ela resvalou os seios em minhas mãos, que gesticulavam, enquanto conversávamos… deu para perceber que eles eram durinhos, talvez até tenham silicone, fiquei louco, mas meu interesse é só sexo. Com base nesse meu relato, como lido com isso? Dar uma cantada seria assédio? E se ela topar? Como fica essa situação depois? Bastaria eu deixar claro minhas reais intenções e pronto? Se puder me esclarecer sobre esses meus questionamentos fico contente!”         

Resposta: Caro leitor: o seu foco parece repousar apenas no seu interesse sexual. Você achou um objeto de desejo carnal dentro da casa da sua mãe e as suas questões estão girando em torno de como saciar a sua vontade sem sofrer prejuízo do ponto de vista jurídico.

Diarista mulherão e desejo sexual

Aliás, não podemos prever aqui os desdobramentos legais das suas ações ao seduzir a diarista, mas você sim pode avaliar como costuma lidar com os seus impulsos, e as consequências do que faz quando está diante de algo que lhe seduz.

Dar uma cantada ou querer transar com a diarista também envolve a sua mãe nessa história. Vale ponderar que você está entrando na contramão da rotina que está estabelecida na vida da sua mãe. Você está se referindo à diarista que atende as necessidades da sua mãe idosa, e essa relação deveria ser estritamente profissional.

Em caso de dificuldade em conter os seus ímpetos sexuais, procure ajuda psicológica. Afinal de contas, de tentações o mundo está cheio, mas o bom senso deve imperar sempre.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

Continua após publicidade