A ilusão da separatividade: não sou uma mulher deste mundo

Universo: sou atemporal, seu reflexo, seu espelho… Sou Estrela, Simplesmente Sou…

Folheando um dos cadernos que escaparam da fogueira que fiz em meu ritual de desapego, me deparei com essas reflexões que escrevi no dia 07 de agosto de 1998, aos 33 anos de idade.

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Compartilho abaixo:

Ontem assisti de novo ao filme CONTATO e fiquei muito mexida.
“Será que acreditar no Universo é o mesmo que acreditar em Deus?”

– Por que sinto esse desejo de ser arrebatada por algo maior, levada numa viagem entre as galáxias?

Sempre sonhei com algo assim.

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O momento em que mais me sinto próxima de Deus é quando olho para as estrelas, quando olho para o alto à procura de luz. Mas as estrelas parecem estar tão longe de mim…
Não consigo sentir Deus entre as pessoas, em meu dia a dia. Por quê?

Sinto desejo de me afastar de todos para poder estar comigo e com a estrela que mora dentro de mim.

Eu também sinto Deus quando amo.

25 anos se passaram, e hoje compreendo muito melhor o que escrevi lá atrás.

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Hoje sei que “Deus” está em tudo, me sinto mais perto das estrelas e mais em paz com minhas escolhas e com minha profunda necessidade de estar comigo mesma e dedicar minha vida a voltar para minha verdadeira casa, característica essa que já me custou algumas amizades e afetos.

Hoje, em paz comigo mesma, repito uma frase que ouvi recentemente e que se encaixa muito no que sinto:

– Estou aqui, mas não SOU daqui.

Ah… A maturidade é uma bênção.

É Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou 'Gente que mora dentro da gente' e o best-seller 'Palavra de Criança' pela editora Pensamento