Nos sete primeiros anos a experiência da criança se qualifica pela imitação e exemplo e não por instrução de outra natureza
Como a biografia pessoal interfere no desenvolvimento saudável, é praticamente impossível reparar o que o cuidador negligenciou durante os sete primeiros anos de vida. Um exemplo se observa quando antes dos sete anos a criança vivencia ao seu redor apenas atitudes tolas. Como consequência disso, o cérebro se organiza de modo a capacitá-la para tolices na vida futura.
Nos sete primeiros anos a experiência da criança se qualifica pela imitação e exemplo e não por instrução de outra natureza. Basicamente a criança faz o que fazemos e não o que falamos para ela fazer. Não sendo referências saudáveis, as insanidades dos pais são semeadas nesses pequenos seres. Por isso, os psicólogos infantis geralmente olham para os pais como desafio. Os pais levam a criança ao psicólogo para serem “consertadas”, mas resistem em perceber que na maior parte das vezes são os responsáveis pelos hábitos desajustados.
Neurônios em espelho
Os neurônios em espelho, responsáveis pela empatia e pelo aprendizado, são como a lousa em que os ensinamentos são gravados. Os bons exemplos são fundamentais para a boa saúde na vida futura, pois estruturam e estabilizam a vida psíquica do ser em formação. Nesse sentido, os cuidados alimentares são fundamentais pois uma alimentação correta prepara a criança para solicitar a posteriori apenas aquilo que lhe for conveniente.
As medicinas tradicionais, como complemento das práticas convencionais, sabem que nos primeiros sete anos o corpo vital ou corpo dos hábitos está sendo formado e como é importante o desenvolvimento de ritmo e alegria em todas as intenções pedagógicas.