Da Redação
Conhecer-se de dentro para fora é uma habilidade que ganhou espaço nos últimos tempos, tornando-se um diferencial tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Apesar da popularização do termo, poucos sabem o porquê de ele ser tão importante ou como colocá-lo em prática.
De acordo Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano, 90% das decisões são influenciadas pela emoção. “Quem acredita estar agindo apenas de acordo com a razão não está sendo realista e, muito provavelmente, não terá êxito em planejamentos ou em momentos de estresse. O autoconhecimento ajuda a identificar qual emoção motiva cada ação, onde a pessoa precisa desenvolver e é o primeiro passo para adquirir a inteligência emocional”, explica.
A falta de autoconhecimento geralmente faz com que as pessoas busquem no outro a culpa e a solução para os próprios problemas, o que gera insegurança e frustração. Compreender-se é um processo contínuo, visto que todas as pessoas estão em constante mudança. Realizar esse processo de se conhecer, porém, é mais difícil do que parece.
Faz parte do autoconhecimento entender e aceitar as próprias limitações, o que não implica necessariamente em algo ruim. O costume do ser humano de se comparar com os demais faz com que as pessoas percam a ideia de individualidade e acreditem em um ideal imaginário. Dessa forma, o autoconhecimento contribui no combate à depressão, ansiedade e baixa autoestima.
Por isso, apenas saber que precisa aprimorar uma competência ou ler livros sobre o assunto, sem tomar nenhuma ação, pode não ser o suficiente. O autoconhecimento não é adquirido de uma hora para outra e não há uma ‘fórmula secreta’ para isso. Então o ideal é tirar a ideia do papel e praticar, diariamente, o ato de se conhecer. Também é interessante procurar profissionais como psicólogos, coaches e outros especialistas em desenvolvimento humano que podem ajudar nesse processo.
Cinco dicas para praticar o autoconhecimento:
1. Ter clareza de seus valores, o que realmente dá sentido para sua vida e fortalecê-los
2. Reconhecer seus talentos, saber o que se gosta e se faz bem, para encontrar formas de valorizá-los;
3. Conhecer e respeitar seus limites e aprender a conviver com eles harmonicamente;
4. Identificar medos e crenças limitantes e fazer deles seus aliados;
5. Ter humildade para buscar ajuda de especialista: como psicólogos, coaches e terapeutas – saiba mais
Fonte: Rebeca Toyama é palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores.