Por Sônia Corazza
Não há mais volta, os smartphones entraram na nossa vida para permanecer. Você sabia que, em média, um jovem brasileiro permanece exposto à luz emitida por um celular durante quase quatro horas por dia? Essa luz artificial emitida por dispositivos como celulares, computadores, tablets e até TVs é irradiada em um comprimento denominado “luz visível” e estão na região da luz azul, mas também na região da luz vermelha e verde, chamadas de RGB – red, green, blue.
Luz visível e a sua pele
Já sabemos quais são os efeitos da exposição da tela nos olhos e quanto afetam a produção de melatonina e interferem na piora da qualidade do sono. Agora, começamos a entender o impacto negativo na pele sobre a nossa pele, que é o maior órgão do nosso corpo, e responsável para formar a grande barreira que nos defende dos danos ambientais.
Pesquisas científicas recentes mostram que a luz artificial no comprimento visível afeta a mitocôndria das células da pele, região que produz a energia essencial para exercer sua função biológica perfeita. Com isso, há uma diminuição nessa produção energética, o que acaba resultando na fadiga das células cutâneas e no envelhecimento precoce.
E ainda, mais estragos acontecem também na rede de filamentos que suportam a membrana plasmática e permitem a mobilidade e comunicação celular. A luz azul, por exemplo, desorganiza essa rede filamentar e danifica a comunicação celular, além de desregular a atividade dos gens da pele.
Conclusão: a pele se torna estressada e desvitalizada, perde sua luminosidade natural e se torna opaca e desgastada.
Meu conselho é para que você restrinja esses excelentes artefatos tecnológicos aos assuntos de real necessidade e os desligue bem antes da hora de ir para a cama. Dê essa chance para sua pele!