Biocosméticos, cosméticos naturais e orgânicos: saiba a diferença entre esses três conceitos e como entidades certificadoras europeias os classificam
A “beleza ética” mostra que essa tendência é o que vai prevalecer nos próximos anos, os profissionais médicos intensificarão o interesse pelo fim dos testes em animais e pelo uso responsável dos recursos naturais, incluindo água e energia, bem como o fornecimento de ingredientes, e a adoção de embalagens reutilizáveis. Muitos novos termos foram criados para designar categorias de produtos cosméticos.
Certificação de produtos naturais, orgânicos e biocosméticos
Para definir esses termos com clareza, entidades certificadoras de países europeus, como Reino Unido, Alemanha, França e Itália, se juntaram e criaram uma norma internacional, denominada Cosmos Standard, com regras para qualificar as fórmulas e receber os selos.
Para a certificação natural, a empresa precisa ter um plano de gestão ambiental para a fabricação, armazenamento, embalagem e utilizar um mínimo de 50% dos ingredientes à base de plantas nas fórmulas e um mínimo de 5% de ingredientes vindos da agricultura orgânica.
Para os cosméticos orgânicos, o mínimo de 95% dos ingredientes da fórmula devem vir de plantas e um mínimo de 10% devem ser da agricultura orgânica.
O biocosmético vai bem além, pois além de fórmulas onde os ingredientes convencionais de base fóssil são substituídos por naturais, seguros e éticos; nessa categoria entram os ingredientes provenientes de tecnologias recentes, processos biotecnológicos e até insumos de síntese lastrados nos princípios da Química Verde.
O biocosmético representa a categoria de vanguarda, pois investiga a biodegradabilidade, biopersistência, permeação cutânea, sustentabilidade e outros princípios que assegurem a eficácia e segurança de cada produto criado.