por Sônia Corazza
Você sabia que devido à nossa formação étnica-genética, nossos hábitos e atitudes e condições climáticas, nós, brasileiros, temos a pele preponderantemente oleosa?
E como cuidar? O que fazer para não ficar com o aspecto brilhoso e sujo logo depois de algumas horas após o banho?
Hoje, enxergo o controle da oleosidade como uma plataforma a ser trabalhada por diferentes estratégias de ação, em etapas subsequentes como vou descrever aqui:
Falando do ritual de cuidados, o primeiro passo para tratar da pele oleosa, é limpar com suavidade e inteligência, evitando o superdesengorduramento que pode causar um efeito rebote. Ao ler a embalagem do seu produto cosmético, é fundamental escolher agentes tensoativos suaves, que contenham a associação dos seguintes ingredientes: Sodium Cocoyl Glutamate e Disodium Cocoyl Glutamate.
Depois seguem-se essas etapas, com as seguintes funções:
1 – Ação detoxificante, doada por ativos diversos como os oligosacarídeos biotecnologicamente obtidas por ação enzimática a partir das algas marrons, que purificam a pele e a preparam para um cuidado mais profundo.
2 – Ação sebo reguladora, onde são elencados ativos que conseguem controlar e equilibrar a produção de gordura na glândula sebácea. Assim age o ácido salicílico vetorado em silício orgânico, para conseguir permear a pele e chegar até o centro de produção de gordura, cujo nome químico é "Dimethylsilanediol salicylate"
2 – Ação antioxidante, para evitar a rancificação da gordura produzida e também pela ação anti-inflamatória, como exemplo cito o “Disodium Lauriminodipropionate Tocopheryl Phosphate”, uma evolução da vitamina E
3 – Ação refrescante/calmante, doada por ativos extraídos de algas marinhos, como é o caso das frações ativas da alga “Crithmum maritimum”
A proteção solar deve ser realizada com protetores que contenham em sua embalagem as seguintes propriedades: microemulsões ultraleves, à base de óxido de zinco combinado com fitofotoprotetores multifuncionais, como os derivados de café verde.
É isso!