O primeiro passo para encarar um grande desafio com leveza, é entender que somos humanos, imperfeitos e temos nossos limites. Mas tem um segredo luminoso; leia e entenda

Não é fácil quando nossos pontos mais frágeis são desafiados. Sempre que algo dessa natureza acontece comigo, quando minhas emoções se desequilibram, sinto certa culpa, como se estivesse falhando em minha espiritualidade. Isso acontece com vocês também?

Hoje percebo, no entanto, que “a culpa” é o verdadeiro desequilíbrio.

NUNCA deveríamos nos sentir culpados por sermos humanos. Faz parte de nossa experiência neste planeta vivenciarmos TODO tipo de sentimentos.

É inerente à nossa humanidade nos sentirmos não só alegres, mas também tristes, assustados, algumas vezes raivosos, ansiosos e todas essas chamadas emoções humanas.

O importante é que aprendamos a “não submergir” dentro delas e que, mesmo em meio a uma onda emocional, sejamos capazes de respirar e nos lembrar de quem de verdade somos.

Como se encontrássemos um fio luminoso que nos sustenta em meio à tormenta, precisamos aprender a viver em dois mundos ao mesmo tempo.

Aprender a ser humanos, falhos, imperfeitos, sem nos culpar. Ao mesmo tempo, nos reconhecermos no ser de luz que reflete nossa verdadeira natureza e que paira com tranquilidade num espaço inabalável de paz e aceitação.

O primeiro passo para aprender sobre a necessária aceitação uns dos outros e a paz é exatamente esse:

– Aceitar nossa própria humanidade
Não há ninguém perfeito neste planeta. Acreditem, estou aqui, a seu lado, exercitando, como vocês. Sigamos juntos.

Patricia Gebrim

É Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou 'Gente que mora dentro da gente' e o best-seller 'Palavra de Criança' pela editora Pensamento