A competição entre irmãs existe e pode ser superada dificuldade

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“Sou pai de duas meninas uma de 7 e outra de 10 anos. Noto que as duas competem entre si disputando o afeto e a atenção por mim. Quando compro presente pra elas, presentes iguais, uma delas vem, me abraça, me beija e a outra vem ansiosa me beijar e me abraçar também. Este é só um exemplo de uma série de situações cotidianas. Uma delas é a mais enciumada e parece se sentir rejeitada. Gostaria de saber onde pode estar minha responsabilidade ou parcela de culpa nisso e como lidar com essa situação. Muito obrigado.”

Resposta: Parabéns por assumir as suas filhas e tentar criá-las sozinho. A competição entre irmãos(ãs) existe e pode ser superada sem dificuldade. Muitas vezes pode ser que a sua filha que se sente rejeitada, pode estar se sentindo não ouvida.

Como adultos, tentamos dar ao máximo aos filhos. Mas nem sempre sabemos se a forma como nos expressamos, está chegando aos filhos. Cada um nasce com certas características e as próprias experiências vão moldando a personalidade para a vida adulta.

Como lidar com a competição entre irmãs?

Ninguém pode controlar tudo o tempo todo. O que podemos fazer, é estar perto dos filhos e dar a certeza de que todos são amados da mesma maneira.

Tente ver na Coordenação da escola, ou mesmo junto a um professor, se a sua filha está apresentando problemas de comportamento. Se estiver, faça uma parceria com a escola, esclarecendo dúvidas e trocando informações, para superar o problema. Se não tiver, tente fazer atividades em separado com as suas filhas. Pode ser andar de bicicleta, comer um doce em um lugar especial, cozinhar juntos. Atividades que cada uma goste. Nesses momentos com certeza vocês poderão conversar descontraidamente e sem a concorrência da outra. A sua atenção não será dividida nesses horários.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.