Veja nesse post 5 dicas para sair do ficar quando rola a paixão. Mas caso não dê certo, não é o fim do mundo; entenda

E-mail enviado por um leitor:

“Minha ficante me disse que não está pronta para entrar em um relacionamento. Estamos ficando há quase um ano. Ela inclusive fica com outras pessoas. Ok, o combinado era isso mesmo: ficar. Mas agora não sei o que fazer nessa situação: continuar ficando assim para mim não me satisfaz e parar de ficar também não. Me apaixonei e agora o que faço?”

Não é raro as pessoas se relacionarem de forma despretensiosa estabelecendo as condições dessa relação. Entretanto, nem sempre é possível seguir regras estabelecidas quando a situação envolve sentimentos e emoções. Assim, acabamos sendo surpreendidos, pois quando a razão perde o comando, nossos impulsos vêm à tona, e podemos acabar sendo “traídos” naquilo que havíamos combinado. No caso do ficar, acabamos nos apaixonando.

Sempre reitero aqui no Vya Estelar, que um bom relacionamento é aquele onde a relação é regida pelo que vai rolando entre as partes, o que vai surgindo e brotando da própria convivência e conhecimento que ambos vão tendo um do outro. Lembrando que isso pode ir ao encontro do que se espera e deseja ou não.

Por mais que não se queira envolvimento, ninguém conhece ou fica com alguém que não lhe agrade minimamente, seja despertando desejo e tesão, ou simplesmente por ser uma companhia e pessoa agradável. Assim, uma situação inicialmente despretensiosa pode se desdobrar em apaixonamento.

5 dicas para sair do ficar quando rola paixão

1. Se você se envolveu mais do que o combinado e se apaixonou, não hesite em manifestar seus sentimentos. Afinal, se vocês estiverem na mesma vibração, talvez o mesmo esteja acontecendo com o seu par. E só tem um jeito de saber: sendo verdadeiro e transparente.
2. Não tema pela rejeição ou se intimide pelo tamanho ou proporção que suas emoções tenham tomado. Ao contrário, valorize a pessoa que despertou tudo isso em você e assuma seus nobres sentimentos.
3. Uma vez que os sentimentos de paixão venham à tona, não deixe de manifestá-los e vivê-los de modo pleno, mesmo sabendo que possa ser rejeitado pela outra pessoa. Mas é só estando nessa vibe, que você poderá ser convincente. Isso poderá despertar no outro, quem sabe, uma disposição para o envolvimento.
4. Mesmo que não tenha sido a intenção de nenhum dos dois se envolver, caso perceba isso, não deixe de rever e propor a outra pessoa a possibilidade de viverem juntos os sentimentos que estejam sendo despertados.
5. Se o envolvimento não for o suficiente para que tudo evolua para um relacionamento compromissado, entenda que por vezes não basta ter bons sentimentos e se apaixonar para que fiquem juntos. Nem tudo acontece dentro do que desejamos ou idealizamos. Assim, temos que ter tranquilidade para saber quando parar.

Se não der certo não significa que foi uma tragédia, mas sim que não foi possível permanecerem juntos. Apaixonar-se ou amar não é demérito de uma relação. Pelo contrário, é uma essência dadivosa. Portanto, se não deu certo, supere e bola pra frente. Você certamente encontrará alguém mais na frente para destinar seus intensos sentimentos.

Eduardo Yabusaki

Eduardo Yabusaki - Psicólogo e Sexólogo Especializado em Terapia Comportamental Cognitiva, Terapia de Casal e Terapia Sexual. Coordenador do Curso de Sexologia Clínica ministrado em diferentes cidades há mais de 15 anos. Docente convidado do Curso de Fromação em Sexologia Clínica de BH. Responsável pelo www.vidadecasalbh.com.br