Como ser um bom pai educando o filho sozinho

Você pode ser um bom pai educando seu filho sozinho, pois ser pai-solo não quer dizer que isso represente uma diferença para o seu filho

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“Sou separado e educo o meu filho sozinho e ele ainda é uma criança. Como posso saber se estou sendo um bom pai?  Talvez, só quando ele se tornar um adulto? Carrego essa dúvida, sofro, torço e me emociono pelo meu filho, mesmo ele sendo ainda uma criança. Acho um grande desafio ser pai. Enfim, como posso saber se estou sendo um bom pai, há algum parâmetro para isso?” 

Resposta: Parabéns por assumir a educação do seu filho sozinho. É um desafio, mas com certeza você poderá fazê-lo. Continue torcendo e vibrando pelo seu filho. Logo, faz parte um pouco de corujice.

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Como ser um bom pai educando o filho sozinho

Se você está tão preocupado, já é um passo adiante no processo. Cabe a você, ao mesmo tempo que torce, também colocar limites e regras desde muito cedo. Essas regras são em relação ao horário das refeições, de dormir, de fazer a lição de casa. Todas essas regras têm de ser de acordo com a idade cronológica da criança e com o seu desenvolvimento. Então, mostre ao seu filho o que você espera dele.

Tenha um canal de comunicação aberto com a escola o tempo todo. Hoje com a internet, e com todos os meios de comunicação, está cada vez mais fácil manter esse contato. A escola poderá te ajudar muito quanto ao comportamento e desenvolvimento do seu filho. Em caso de dúvida, sempre procure o professor. Não compare muito o seu filho com as outras crianças. O seu filho pode ter o mesmo desenvolvimento que outra criança que mora com pais ou irmãos.

Ser pai-solo não quer dizer que isso represente uma diferença para o seu filho. Ou seja, ele não irá perder nada em seu desenvolvimento. Ao contrário, ele poderá ser mais aberto às diferenças em família e mesmo as culturais.

Mas se alguma criança comentar na escola sobre a situação familiar dele, explique ao seu filho que não é o tamanho da família que faz diferença e sim o carinho e o amor com o qual a criança é tratada.      

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.