Assistindo ao filme norte-americano, “Escritores da Liberdade” (Direção Richard LaGravenese – 2007), baseado numa história real de uma professora inspiradora, Erin Gruwell, percebi o quanto a temática preconceito é atual e fundamental para refletirmos.
Entre tantos preconceitos, quais mexem mais com você? O processo de exclusão social produz feridas que cicatrizam, mas não dificilmente voltam a sangrar. A psicologia social se debruça sobre este tema como forma de apontar caminhos para vencer as divisões, guerras e conflitos.
As diferenças fazem parte, o tempo todo, de um contexto que envolve o encontro de pessoas. Cada um de nós arrasta um verdadeiro arsenal que limita a aceitação de convivências com valores e princípios não aceitos por uma identidade familiar e pessoal. Assim, preconceitos raciais, de gênero, de credo, de crenças religiosas, entre outros, são causas de profundo sofrimento psíquico.
Mas como vencer os preconceitos? Como desinstalar crenças que acionam sentimentos mais primitivos?
4 atitudes para superar os preconceitos:
1. Aproximação: a convivência entre os diferentes vai possibilitar a descoberta dos valores do outro. Isso leva à aceitação.
2. Habilidade social: ser estratégico na forma de se comunicar, respeitando e compreendendo o tempo de cada um. Afirmar-se com o respeito devido e da forma certa é fundamental.
3. Empatia: permitir enxergar-se através da dor do outro. A minha dor existe, mas a dor do outro também. Compreensão e empatia são um caminho a ser regado diariamente aqui.
4. Verdades diferentes: compreender que as verdades podem ter várias dimensões quando falamos sobre relações humanas. A minha verdade não invalida a verdade do outro.
Lembrando que somos diferentes por uma dimensão e, ao mesmo tempo, tão semelhantes na forma filosófica e espiritual de existir. Somos iguais e diferentes, e o que mais importa nessa interseção do existir para romper o preconceito é o “tripé do equilíbrio”: o respeito, a empatia e a compreensão.