por Eduardo Yabusaki
Após a separação, a dura realidade de enfrentar suas consequências, como o processo de luto e solidão.
Cicatrizadas as feridas do término de um relacionamento, surge a necessidade de voltar a paquerar e a consequente dificuldade pela busca de um novo amor.
A mulher em sua busca começa em desvantagem, diferente do homem que passa a viver sua vida de solteiro com mil e uma oportunidades. Para a mulher isso não e tão simples assim. Afinal, numericamente sabe-se que existem mais mulheres do que homens sozinhos e disponíveis.
Além disso, por onde começar essa busca? Onde frequentar? Como agir nos ambientes? São tantas perguntas sem respostas claras, pois há muito ela não vive e não sabe o que é paquerar, e talvez nem esteja tão habituada ou interada do que seja o tal ficar.
Nessas condições é que essa mulher se vê diante de uma necessidade básica, que é ter alguém a quem amar e se entregar. Muitas acabam desistindo ou se acomodando, e ficam sozinhas por não terem disposição ou mesmo não saberem como buscar o par tão desejado.
"Solteira convicta"
É comum nos depararmos com mulheres que após sofrerem muito com o término de um relacionamento, se afirmarem solteiras convictas. Essa falsa argumentação pode ser sustentada por algum tempo, mas no fundo todas as mulheres, bem como todos os homens querem encontrar alguém com quem possam dividir e compartilhar suas vidas.
A vida a dois é inerente à existência humana, por mais que muitos neguem sua importância ou desejo. A verdade é que sempre estão em busca daquele que possa ser seu par e preencher suas necessidades, afetivas, emocionais e amorosas. Ninguém veio ao mundo para ficar sozinho.
Nessa busca é importante que a mulher saiba que terá de se situar em relação ao contexto em que a paquera ou a busca por um par ocorra. Certamente os sinais, as atitudes e comportamentos são diferentes do tempo em que estava com seu parceiro anterior e ela vai precisar conhecer e se adaptar a esse novo mundo.
Muitas vezes movida pelas desejo e ansiedade em encontrar logo a pessoa certa, a mulher acaba não avaliando direito a situação, expondo-se de forma inadequada ou até mesmo assustando um possível interessado. É importante saber que não necessariamente o encontro acontecerá na primeira ou segunda saída, e que o parceiro ideal pode não ser o primeiro, nem o décimo, mas que certamente em algum momento isso acontecerá.
Outras acabam se fixando tanto no seu desejo ou na necessidade de ter alguém que acabam desconsiderando todo e qualquer indicador negativo no que se refere às características individuais ou de interação a dois, e se envolvem com homens que nada têm em comum. Entretanto, só se dão conta disso quando ele não liga mais ou quando não atende aos seus chamados ou não responde aos seus torpedos.
O mais importante é não se desesperar ou desanimar e ter claro que pode levar um tempo para que se encontre o homem que realmente seja aquele com quem se possa ter uma vida em comum e que verdadeiramente se envolva profundamente. Portanto vá à luta e acredite sempre que é possível ter alguém e ser feliz.