É importante refletir sobre a sofrência na relação: por que dói tanto? O que “ela está querendo me ensinar?” E, dessa forma, tentar entender o que acontece. 5 dicas para viver uma relação sem sofrência.

Quem nunca sofreu por amor? Ou quem não vivenciou a sofrência por amar em demasia ou se entregar incondicionalmente ao relacionamento sem ser correspondido(a)?

Fato é, todos nós estamos sujeitos à sofrência e esta pode ser vivida de diferentes formas, mas certamente será geradora de angústia, tristeza e mágoa profunda.

É importante que cada um reflita sobre o papel da sofrência na relação: por que dói tanto? O que “ela está querendo me ensinar?” E, dessa forma, tentar entender o que acontece com você dentro desse relacionamento.

A sofrência é tão comum´, que é cantada em diversas músicas. Não devemos relutar em viver tal situação, mas sim, como já disse, entender e apreender com essa vivência.

É possível ter uma relação sem sofrência?

Viver uma relação sem sofrência é possível sim. Porém, exige que se tenha maturidade. Mas se ainda assim acabar acontecendo, não se apavore ou desista.

5 dicas para você poder viver uma relação sem sofrência

1ª) Se bater a sofrência, entenda que ela tem um porquê. Então, procure entender o que está acontecendo: se é falta de reciprocidade; sentimento platônico; desconhecimento sobre os sentimentos do outro… Enfim, não fique no sofrimento sem fim, elucubrando ou sonhando com o impossível.

2ª) Se não tiver perspectiva mínima de ser um bom relacionamento, caia na real e tome atitudes que possam mudar essa condição. Se for possível, estabeleça um diálogo sincero com o seu par de modo assertivo e empático. Mas se for o caso, desista e parta pra outra.

3ª) Lembre-se, reciprocidade não é ter os mesmos sentimentos ou manifestações igualmente retribuídos, mas sim, um mínimo de demonstração de que há sentimentos e que eles tenham a possibilidade de evoluir. Caso contrário, avalie se é do seu interesse permanecer nessa relação.

4ª) Ninguém destrói ninguém e é um mito achar que não se vive sem a outra pessoa. No entanto, uma relação se constrói a dois e sentimentos se desenvolvem na convivência. Portanto, a intensidade inicial de qualquer relacionamento, como tudo na vida, passa pelo processo de descoberta, desenvolvimento e amadurecimento.

5ª) Acreditar na capacidade de amar e ser amado é sempre possível. Mas desde que ambos desejem isso e se dediquem a esse envolvimento. Uma dificuldade nessa questão pode indicar que a sintonia não é a mesma ou que o momento de vida de cada um pode ser diferente.

Mas se a sua relação flui bem, não deixe de viver o que quer que seja por receio da sofrência.

Viva o mais intensamente o que acredita e deseja em seu relacionamento. Os sentimentos mais profundos de amor e afeto só se revelarão assim. Portanto não se poupe, aproveite e desfrute de tudo e seja feliz!

Eduardo Yabusaki

Eduardo Yabusaki - Psicólogo e Sexólogo Especializado em Terapia Comportamental Cognitiva, Terapia de Casal e Terapia Sexual. Coordenador do Curso de Sexologia Clínica ministrado em diferentes cidades há mais de 15 anos. Docente convidado do Curso de Fromação em Sexologia Clínica de BH. Responsável pelo www.vidadecasalbh.com.br