É um erro ser um ‘pai coruja’?

Em determinado aspecto, a ‘corujice’ pode ser prejudicial e pode afetar a autoestima do seu filho e torná-lo arrogante; mas há uma saída para construir uma boa autoestima livre da arrogância          

E-mail enviado por um leitor:

“Sei que sou um ‘pai coruja’. Gostaria de saber se isso é bom ou ruim para a autoestima do meu filho?” 

Resposta: Todos os pais e mães são corujas. Mas a sua preocupação é a mesma de muitos pais. Logo, sua “corujice” só será ruim se esta fizer com que você não veja o seu filho como ele realmente é. Ou seja, um indivíduo com qualidades e defeitos.

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Como evitar que meu filho não seja arrogante

Então, a autoestima do seu filho só será afetada, se você se esquecer de colocar regras e desculpar o seu filho por tudo o que ele fizer de errado. Assim, uma boa autoestima significa conhecer os próprios limites e as habilidades. A arrogância e a  autoestima são muito confundidas.

Evidentemente, ser arrogante não significa ter  uma boa autoestima. Ao contrário, significa uma insegurança muito grande. Conviva com o seu filho como um indivíduo em formação com várias qualidades.   

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.