Quando o parceiro passa a ficar mais interessado em pornografia do que na parceria. Como dar meia volta e retornar ao ponto de equilíbrio?
Resposta: Quando o parceiro começa a se interessar mais por pornografia do que pela própria relação, é normal que isso abale — machuca, confunde e traz aquela sensação de distanciamento. Mas antes de reagir no impulso, vale respirar e tentar entender: o que esse comportamento está tentando dizer?
Muitas vezes, o consumo excessivo de pornografia pode ser uma forma de escapar de algo que está mal resolvido dentro dele, dentro da relação, ou até nas próprias inseguranças. Pode ser rotina, cansaço emocional, medo de se vulnerabilizar. E isso não é culpa de um ou de outro, mas um sinal de que a conexão precisa de cuidado.
A primeira virada de chave vem com o diálogo. Um papo aberto, sem acusação, que convide à escuta. Em vez de “você me troca por isso”, tentar algo como “sinto sua ausência e queria a gente mais perto”. Isso muda tudo.
Depois, é preciso olhar para a intimidade do casal, que não é só sexual, mas emocional também. O desejo não nasce só da pele, mas do vínculo, da curiosidade mútua, da liberdade para explorar juntos. Às vezes, reconstruir isso envolve buscar ajuda profissional.
Um terapeuta pode ser uma ponte para reconectar o que foi se perdendo no caminho. Retomar o equilíbrio é possível, sim. Mas exige coragem dos dois: para se olhar com mais verdade, reaprender a se tocar com presença e se escolher de novo — não por obrigação, mas por vontade.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento