A maior parte daquilo que alguém herda de sua ancestralidade não são os bens materiais, mesmo quando muitos. A maior parte é a sina de como os ancestrais se portaram…
A vida não cessa com o fim do corpo. Imantamos tudo com o que nos relacionamos e com isso nossa vitalidade permanece atuando nesse plano da região química do mundo físico. É bom saber disso, a fim de cuidar de nosso “como”. Pois, enquanto aqui, podemos mudar o movimento por atuação e corrigir omissões. Depois, seja lá o que isso signifique, segue-se apenas o movimento inercial daquilo que foi posto em intencionalidade.
A maior parte daquilo que alguém herda de sua ancestralidade não são os bens materiais, mesmo quando muitos. A maior parte é a sina de como os ancestrais se portaram, como compuseram seu patrimônio. Cuidar do COMO é maior que o patrimônio visível. Nesse “como” estão os fundamentos das dificuldades e sortes dos que permanecem encarnados.
É graças a esse como que escutamos coisas como: pai rico, filho nobre e neto pobre.
Em última análise, o como se reflete no material, apesar de energeticamente, sem que nos apercebamos, diga respeito puramente ao espiritual.
Deixamos o nosso COMO de herança para a terra. O QUÊ fenece, o como floresce.
Por atentar a mecanismos dessa natureza, consteladores e sensitivos trabalham como auxiliares na reorganização da teia da vida. Não é claro, no processo de renascer, quanto de continuação se imprime em nosso ser. O sistema de compensação cósmico é um mistério em seus ajustes e redenções. Por isso, evitar o ressentimento e atuar com nosso melhor no presente é algo a se considerar como prioridade.