por Anette Lewin
“É claro que no entanto muitas pessoas se sintam tentadas em algum momento a começar um novo flerte”
Resposta: O conceito de traição é muito amplo e relativo. Talvez fosse melhor as pessoas pensarem mais nas consequências de suas atitudes não convencionais do que na definição formal das palavras. Sim, porque na prática o que conta é como você vai se sentir se trair ou for traída. Não o que a traição significa para os outros, não é?
Quando existe um compromisso amoroso formal, qualquer manifestação amorosa fora desse vínculo certamente deixará o parceiro(a) chateado. Nesse sentido, no fundo não faz muita diferença se a manifestação acontece via torpedo, via telefone, pessoalmente, para uma pessoa conhecida ou desconhecida.
A mágoa acontecerá… Cabe a quem decide “pular a cerca” decidir como vai lidar com essa mágoa, caso o parceiro fique sabendo. Ou guardar esse lado não convencional a sete wp_posts para não envolver quem, não quer ser envolvido. Afinal, a necessidade de ter vínculos amorosos paralelos existe para algumas pessoas e não existe para outras. Mas certamente vínculos amorosos paralelos não fazem parte da maioria dos contratos de relacionamento em nossa sociedade. Então, quem quer viver esse tipo de vínculo deve estar pronto para assumir sua decisão sozinho e “digerí-lá” sozinho. Ou com ajuda profissional.
Não parece muito lógico fazer e depois não aguentar o que fez e envolver aquele que estava quietinho no seu canto. Mesmo que seja com a intenção de “consertar” o “erro”… Melhor pensar antes e imaginar a historia até o seu final. E assumí-la com todos os seus riscos.
Resumindo: em qualquer relacionamento amoroso existe uma necessidade, mesmo que fantasiosa de exclusividade. É claro que no entanto muitas pessoas se sintam tentadas em algum momento a começar um novo flerte. Se podem, não podem, devem, não devem, são questões de cunho estritamente pessoal. Nesse sentido, qualquer conselho se torna raso e piegas. Você decide, você assume!