Por Luiz Alberto Py
Pensando em nós como produtos da natureza, fica difícil aceitar a ideia do livre-arbítrio.
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Como não nos escolhemos, seremos sempre apenas aquele que o destino construiu, sem a intervenção da própria vontade. Pois esta própria vontade também não é nossa, mas, para o mal ou para o bem, nos foi outorgada. Assim, a ideia da culpa pelos nossos defeitos me é tão longínqua como culpar uma fruta por não ser adequadamente saborosa.