por Tatiana Ades
Muitas pessoas questionam o conceito de amor, sendo este ligado à felicidade constante.
Há o amor por uma pessoa, o tal amor romântico, mas há também diversos amores que muitas vezes não damos conta, justamente por estarmos vivendo numa sociedade muito carente. Assim chega-se a acreditar que só poderá ser feliz, se estiver com um parceiro(a) ao lado.
A felicidade está ligada a diversos "amores", mesmo que sejam momentos onde estamos amando o que fazemos.
Isso inclui o amor a um trabalho. Isso requer dedicação, zelo, cuidado e carinho; o amor pela família, pelos amigos e pela vida em geral.
Muitas vezes buscamos um amor excessivo, ou idealizamos a felicidade em metas muito distantes, e nos fixamos a idealizações que não correspondem às nossas possibilidades.
É muito comum ouvirmos:
Só serei feliz quando conhecer a Europa; quando me apaixonar de forma avassaladora; ou mesmo, apenas encontrarei a felicidade quando ganhar muito dinheiro.
Nos esquecemos que os pequenos momentos são bálsamos de felicidade e deixamos a vida passar. Por isso a frase tão mencionada por tantos:
– Ah, eu era feliz e não sabia.
Sugiro que reavalie a sua concepção de felicidade. Muitas vezes, sentar com um amigo para tomar um café e ter um bom papo é um momento sagrado; estar rodeado de pessoas que gostamos e gostam de nós também é essencial; pisar na areia molhada, entrar no mar. Isso tudo é viver, amar e ser feliz.
Nunca seremos felizes 24 horas por dia. Por isso é tão importante que canalizemos momentos e saibamos apreciá-los com sabedoria, sentindo-os de forma intensa.
O futuro? É claro que podemos traçar metas, mas elas não são garantia de felicidade.
A felicidade está aqui, agora… e é muito mais simples do que imaginamos, não a deixe escapar!