Um ESTADO de leveza (soltura!) é a principal energia do flow ou fluidez mental. Siga o fluxo, com naturalidade, esforço zero… Solte e sinta a paz que vem quando você para de lutar contra a vida. Nesse ESTADO, você se sente livre, pleno e íntegro. Tudo levinho… flua no AMOR por você.

A vida fica muito cansativa quando tentamos impedir que se mova. Tente impedir a água de escorrer por entre seus dedos. Tente impedir que a fruta madura se desprenda do galho ou que os cães parem de ladrar ao ouvir o som do medo numa madrugada qualquer.

Lutar contra a vida é ação fadada ao insucesso. Tudo se transforma. Assim também é com as relações. Falo de todos os tipos de relações… Amigos, relações de trabalho, família, relações amorosas.

Algumas florescem, e ganham tanta cor e vida, que nossos olhos marejam de gratidão. Outras secam, e perdem a vida, por mais exuberantes que tenham sido um dia. Nada disso deveria nos exaltar.

Para fluir na vida, é preciso estar no momento presente

Se vivêssemos plenamente no momento presente, sequer perceberíamos nada isso. A vida seria uma constante fluidez de experiências e aprendizados.

Quando nos apegamos, no entanto, estamos lutando com o tempo. Queremos voltar a um passado que já não existe. Queremos garantir um futuro que não existe também.

Repito, é cansativo e ineficaz. Agora mesmo… Faça essa experiência. “Solte.” Respire e solte. Aceite este momento como é. Deixe que se vá o que já não tem vida hoje.

Um dia a fruta foi linda, mas se hoje apodreceu, solte-a, para que nutra a terra. Soltar é um ato de amor.

Sabe as relações que já não têm vida em sua vida? Solte-as. Sem mágoa ou rancor. Sem ressentimentos. Sem culpar, o outro ou a si mesmo. É só a vida em sua constante transformação. Tudo é perfeito.

Abençoe o que se vai. Solte com gratidão por tudo o que recebeu, pelo que aprendeu. O que se vai abre espaço para o novo. Sempre há um ar fresco e cheio de presença pronto a nutrir você. Soltar é parar de lutar. Não estamos aqui para lutar até a exaustão.

Sinta a leveza que vem do soltar, de aceitar este momento como é. Para sentir o divino em cada inspiração você precisa antes soltar o ar. Estou falando sobre desapego. É preciso confiar.

Você já “é” TUDO. Assim, apegar-se é negar sua própria existência. Solte e sinta a paz que vem quando paramos de lutar contra a vida. Solte.

Com imenso amor.

Patricia Gebrim

É Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou 'Gente que mora dentro da gente' e o best-seller 'Palavra de Criança' pela editora Pensamento