Intolerância religiosa: há uma saída?  

A intolerância religiosa é uma manifestação de desrespeito e rejeição a crenças e práticas religiosas que divergem das próprias

A intolerância religiosa se manifesta de diversas formas, como discriminação, disseminando mentiras e mensagens nas redes sociais, exclusão social e até violência física ou verbal. Esse tipo de intolerância não só infringe o direito fundamental à liberdade religiosa, garantido por muitas constituições e tratados internacionais, como também fere a dignidade humana, criando um ambiente de tensão e divisão na sociedade.

Preconceito religioso

O preconceito religioso, por sua vez, está profundamente enraizado em estereótipos e ideias preconcebidas sobre determinada religião ou grupo religioso. Esses preconceitos podem ser alimentados por falta de conhecimento, medo do diferente ou até por narrativas históricas que perpetuam uma visão negativa de certas crenças.

O preconceito religioso afeta tanto a convivência social quanto a integridade psicológica de seus alvos, pois promove a marginalização e a estigmatização de pessoas com base em sua fé.

Tanto a intolerância quanto o preconceito religioso são barreiras ao diálogo inter-religioso e à construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e plural. A superação dessas atitudes exige educação, empatia e a promoção de espaços para o respeito mútuo.

A diversidade religiosa deve ser vista como uma riqueza cultural que contribui para o crescimento coletivo, e não como um motivo para a divisão ou o conflito. Respeitar a fé do outro é um passo essencial para construir uma sociedade onde a liberdade e a dignidade humana prevaleçam sobre o ódio e a ignorância.

Continua após publicidade

Psicóloga Clínica Cognitivo-Comportamental; Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde - UFP - Universidade Fernando Pessoa em Portugal. Defendeu a sua dissertação com excelência e nota máxima sobre: “A interferência das redes sociais nos relacionamentos”. Especialista em Psicologia da Saúde, Desenvolvimento e Hospitalização – UFRN; Especialista pela Faculdade de Medicina do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP – SP. Foi professora da Pós-graduação em Psicologia – Terapia Cognitivo-Comportamental (Unipê). Há 20 anos atendendo na clínica a adolescentes, adultos, casais e famílias. Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas - FBTC. Mantém o Blog próprio desde 2008. Mais informações: www.karinasimoes.com.br. Atendimentos com consultas presenciais ou online