Jogos psicológicos ou jogos de poder: exemplos comuns

Jogos psicológicos ou jogos de poder: conheça os mais comuns e descubra qual é o papel que você assume com mais frequência

No texto anterior, falei sobre Jogos psicológicos. Agora, prossigo ainda com este tema para que você possa identificar outros tipos de jogos e assim evitar iniciá-los ou ser fisgado por eles.

O jogo psicológico do perseguidor

1) Te peguei! Iniciado pelo Pai Crítico para descarregar sua raiva e humilhar a Criança Submissa. O perseguidor exige da vítima algo que ele já sabe que ela não fez ou não tem: um trabalho, uma conduta. No final, ao “descobrir” que a vítima não o atendeu, explode em sua raiva sobre a vítima, concluindo que “não se pode mesmo confiar nos outros”. Ao mesmo tempo a vítima confirma: “não sirvo mesmo pra nada”.

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Exemplo: Um professor que sabe que o aluno estava disperso e faz uma pergunta sobre o que estava falando. Quando o aluno não acerta a resposta, dá uma nota zero que não estava programada nas avaliações, como para se “vingar”.

2) Briguem vocês. Joga uma pessoa contra a outra.

3) Se não fosse por você teria conseguido. Sempre acusa outrem por não ter conseguido algo.

4) Viu o que você me fez fazer? Culpa os outros pelos erros e fracassos próprios.

5) Defeito. Aponta erros dos outros todo o tempo, para não ver os próprios.

O jogo psicológico do salvador

1) Eu só estava querendo ajudar… O salvador está sempre impondo sua ajuda e involuntariamente cometendo “gafes”, para no final ser dispensado e concluir que as pessoas são mal-agradecidas, pois ele só pretendia ajudar. Assim, acaba como Vítima.

2) Veja como me esforcei. Preocupa-se em mostrar mais o sacrifício que fez do que a produção, concluindo que ninguém o valoriza.

O jogo psicológico da vítima

1) Por que isto só acontece comigo? Considera-se uma pessoa sem sorte, com quem nada dá certo, buscando carícias de lástima.

2) Chute-me. Programada para receber carícias agressivas, essa pessoa cometerá frequentes atos provocativos e inadequados, até ser violentamente recriminada ou rejeitada, concluindo que não serve pra nada.

3) Ai de mim! Lamenta-se todo o tempo, pedindo carícias de lástima.

Estes são os jogos mais comuns, mas existem inúmeras formas de jogar, todas elas inconscientes, manipulativas e prejudiciais às relações.

Qual o papel do triângulo dramático que você assume com maior frequência?

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Faz psicoterapia para adolescentes, adultos e casais. Leciona Curso Básico de Análise Transacional (duração de 12 horas). Coaching (life-coaching e equipes. Realiza supervisão de profissionais ligados à educação (Lar Sírio Pró Infância). Faz palestras diversas sobre temas de autoconhecimento. Criação e Condução de workshops de desenvolvimento. Preparo e Acompanhamento de grupos à Comunidade de Findhorn. “Acredito que a melhor maneira de evoluir é compartilhar experiências.”