Medo de se envolver em um relacionamento

Se você tem medo de se envolver em um relacionamento, veja 5 dicas para poder lidar com o problema  

Quando se fala em sentimentos e relacionamentos, cada um tem o seu jeito de se envolver e de interagir. Existem pessoas que se envolvem com mais facilidade e vivem intensamente seus sentimentos. Outras preferem não dar vazão aos impulsos e se contêm. Já outras, por conta de bloqueios, não conseguem entrar em contato com seus próprios sentimentos e encontram dificuldades em se expor.

Continua após publicidade

Enfim, entendemos que estas particularidades podem favorecer ou não as relações. O fato é que nem sempre a pessoa que vive esses bloqueios, tem a percepção de que acaba prejudicando a evolução e a convivência com o seu par.

Em princípio pode parecer um boicote. Na verdade, pode ser a repetição de um padrão de comportamento para se preservar ou não se expor à paixão ou a um amor profundo.  

Medo de se envolver em um relacionamento: 5 dicas para lidar com o problema

Observe o que pode estar acontecendo com você para que o relacionamento não evolua:

  1. Será que você não pode estar com medo ou receio de ser abandonada, levar um fora, se manifestar que gosta demais do seu par? Ou que possa não estar sendo correspondida na mesma vibração e sentir-se suscetível ou vulnerável na relação?
  2. Avalie se você não estabelece restrições. Ou seja, estipula que não pode se envolver ou se entregar por achar que não seja o momento ou a pessoa ‘certa’ restringindo enganosamente seus próprios sentimentos e emoções?
  3. Reflita se você não acaba idealizando demais o relacionamento ou a pessoa e isso ofusca o seu olhar. Assim, você não se dá conta do que ocorre realmente de bom… Enfim, o que é agradável e envolvente, pois estes são os maiores indicadores para onde pode evoluir seu relacionamento.
  4. Analise se não está deixando de viver intensamente os momentos e os seus sentimentos, que são a sua essência e o sentido de estar com alguém. Portanto, não reforce dificuldades, mas sim, busque sempre facilitadores para ver e viver o que se tenha de melhor.

5. Referencie o que está vivendo pelo que está SENTINDO e não por IDEIAS, conceitos ou valores preestabelecidos. Liberte-se desses pensamentos, solte, confie, entregue e deixe fluir… Seja feliz!

Continua após publicidade

Eduardo Yabusaki - Psicólogo e Sexólogo Especializado em Terapia Comportamental Cognitiva, Terapia de Casal e Terapia Sexual. Coordenador do Curso de Sexologia Clínica ministrado em diferentes cidades há mais de 15 anos. Docente convidado do Curso de Fromação em Sexologia Clínica de BH. Responsável pelo www.vidadecasalbh.com.br