por Blenda de Oliveira
"Sinto muita dificuldade em falar o que penso para minha filha. Ela já é mãe de um bebê de dois meses, mas até agora comporta-se como uma adolescente: fica muito tempo no celular; não organiza a casa dela; sempre deixa os afazeres para o marido; quando vem nos visitar não tira nem o copo da mesa, quer tudo na mão. No trabalho, reclama de todos. Sinto que ela é infantil e preguiçosa. Quando estou longe dela, organizo tudo na minha cabeça para chamá-la a atenção sobre esse comportamento; mas quando chego perto, perco a coragem e adio"
Resposta: Do que tem receio Gislene? Dela não aceitar? De suas palavras não terem efeito? E o marido dela, o que acha? Já tentou conversar com ele e perguntar como ele percebe tudo isso? Talvez possa contar com ele…
Essa conversa com seu genro não tem o objetivo de "falar mal" da sua filha, mas ver se ele percebe isso e também para você poder averiguar por que ele também não toma algumas providências e aceita protegê-la das responsabilidades.
Se ela não aceita terapia, por que você não procura uma orientação para você?
Tenho certeza que lhe ajudaria muito para poder entender as razões pelas quais sente-se tão receosa para ser mais clara e espontânea com sua filha.
Tenho certeza que você se sentiria muito melhor e mais leve com você mesma se conseguisse expressar o que pensa para sua filha, mesmo que ela não se importe muito com o que diga. Vá em busca do que lhe faz melhor, não deixe o medo tomar conta de você.
Boa sorte!