Não temos química sexual, mas nos amamos. E agora?

Quando não se tem química sexual, há inúmeros comportamentos sexuais que podem ser testados e avaliados pelo casal; entenda

E-mail enviado por uma leitora:

“A gente acha que se ama, pois além de nos curtimos bastante, há envolvimento, respeito, diálogo e carinho, mas não temos uma boa química sexual, pois eu curto longas preliminares e meu namorado não; ele gosta de ficar falando durante a transa, sacanagens e palavrões, e eu não e ele tem vontade de transar com muito mais frequência do que eu. É possível contornar toda essa situação?”

Resposta: Sempre é possível encontrar formas alternativas de lidar com as diferenças de gosto e ritmo sexuais. Assim como vocês parecem conseguir fazer sem dificuldade fora da questão sexual, é preciso que ambos estejam dispostos a dialogar também sobre esse assunto.

Não temos química sexual: o que fazer?

Por exemplo, como no caso da diferença do nível de desejo sexual para transar, que pode estar relacionada com a falta de estímulos adequados para você se excitar durante a relação. Logo, as preliminares caprichadas tornam o clima a dois muito mais estimulante e um convite para aproximações íntimas mais frequentes.

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A troca de estímulos sensuais suficientes favorece a elevação da excitação e a diminuição da censura durante a relação sexual, como por exemplo em relação a ouvir sacanagem, algo que pode servir de combustível erótico para o seu namorado sem te distrair do próprio prazer até o orgasmo.

A abertura para esse diálogo é importante para que cada um verbalize a sua percepção em relação à intimidade sexual do casal, e que mantenham uma escuta atenta enquanto a outra parte fala. Uma coisa é certa, existem inúmeras possibilidades de comportamentos sexuais que podem ser testadas e avaliadas pelo casal.

Por fim, o cardápio sexual na vida a dois precisa de renovação constante para não se tornar repetitivo e desmotivador.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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