A neuroplasticidade é a função do cérebro a partir da qual ele se adapta e se modifica, não apenas após uma lesão, quando na maioria das vezes há pouco a ser feito atualmente. Seu principal uso na pessoa saudável, diz respeito ao desenvolvimento da sabedoria.
Quando o cérebro é utilizado e estimulado, as conexões entre as células são fortalecidas. Além disso, a pessoa que busca situações novas na vida promove em seu cérebro modificações que levam à criação contínua de novas sinapses (conexões) entre os neurônios (células do cérebro).
Neuroplasticidade: o que a aumenta ou a diminui?
Entretanto, existem situações do dia a dia que sabidamente diminuem a capacidade da resposta neuroplástica do sistema nervoso. Situações de passividade como a relação com eletrônicos podem ser repensadas em favor de outras que coloquem a pessoa em contato ativo com a realidade. Essa prática favorece a prevenção e minimiza o aparecimento de quadros demenciais.
A “musculatura” cerebral, à semelhança da musculatura dos membros, precisa de atividade para seu fortalecimento. A atividade de qualquer natureza que seja “alimenta” o cérebro. A pessoa que pratica exercícios físicos, por exemplo, fortalece não apenas os músculos, mas todas as células de seu cérebro e medula espinhal. Ao invés de assistir ao futebol, jogue futebol, melhor para a saúde em todos os sentidos! Ao invés de assistir novelas (piloto automático), crie um grupo de estudos sobre algum assunto interessante!
Quanto às drogas e substâncias recreacionais, evite o uso, e se possível deixe de participar de movimentos que promovam o acesso e a liberação das mesmas. Por trás desse tipo de proposta existem interesses, nem sempre evidentes, que não alertam para os efeitos lesivos dessas substâncias sobre a neuroplasticidade dos usuários, que não raro, já apresentam algum grau de comprometimento cognitivo. Informar-se é manter-se saudável.