Se você acha que o professor está afetando a autoestima do seu filho, a primeira atitude é ir à escola conversar com ele

E-mail enviado por um leitor:

“Se entender que um professor com suas atitudes afeta a autoestima do meu filho, o que preciso fazer? Afinal, seria também um papel da escola (do professor!) cuidar da autoestima dos alunos, principalmente na puberdade? Como esse cuidado, de certo modo, envolve emoção, não poderia influenciar no aprendizado?”

Resposta: Primeiro, você deveria conversar com o professor sobre o tratamento que o seu filho está recebendo, para confirmar ou não essa sua percepção sobre o professor está afetando a autoestima do seu filho. Contudo, faça isso sem brigar, procurando entender a situação. Porém, se você achar que a conversa não foi satisfatória, procure a coordenação ou a direção da escola.

O papel da escola na construção da autoestima dos alunos

Aliás, você tem razão, a escola também tem o seu papel na construção socioemocional de uma criança. Por outro lado, entre família e escola tem que haver uma parceria para que a criança desenvolva todo o seu potencial.

Durante a pandemia ficou muito evidente a importância do desenvolvimento socioemocional e o papel da escola. Hoje existe uma preocupação muito grande com o desenvolvimento das habilidades socioemocionais desde a pré-escola dentro do currículo.

Assim, a autoestima se desenvolve dentro do currículo através de desafios e atividades adequados à faixa etária da classe e de cada criança. A autoestima se desenvolve não só com desafios alcançados. Esta se desenvolve com o contato e troca de ideias com as outras crianças. Por exemplo, isso acontece na hora de discutirem um projeto e saberem expor as suas ideias.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.