O que faz mais sentido? Um bem construído jogo de pensamentos e palavras, descritos neste post, podem nos proporcionar um outro senso de realidade

Ora, se a pergunta está grávida, quais são as perguntas que valem a pena serem sustentadas, e por que não brincar? Sim, tem que ser uma brincadeira. Quem não sabe ou esqueceu como é brincar, melhor nem começar. Preconceitos e certezas são as marcas de quem viveu muito e pensou pouco.

A propósito, seu plano de saúde liga para saber se você está bem? Como está a qualidade de sua alimentação? Se está praticando atividades físicas? Se o relacionamento familiar vai bem? Faz sentido pensar em como está o exercício ético e moral das instituições em que escolho colocar meus recursos e tempo? Descobrir que pago um plano de doença não é problema. Talvez seja problema pagar um plano de doença e acreditar estar pagando um plano de saúde! Faz sentido isso?

Faz mais sentido ter um seguro de vida ou viver a vida de forma segura? Faz sentido que um seguro de vida seja pago eventualmente na morte?

Risco de vida ou risco de morte?

O que faz mais sentido como alerta: risco de vida ou risco de morte? Aliás, faz sentido temer a morte, dado que é a consequência natural de todo nascimento? Faz sentido morrer de amor? Morrer de rir? Morrer de trabalhar? Morrer de fome? O que lhe parece fazer mais sentido? Faz sentido que Guimarães Rosa, o ilustre médico escritor tivesse mais medo de ver nascimento que ver morte?

O olhar do ‘Eu Superior’ que transcende a ilusão dos cinco sentidos

Faz sentido o pequeno príncipe dizer que o essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração? Ver com o coração? Faz sentido isso? Se fizer: estou vendo? O coração é a casa da moral e do caráter. Faz sentido a fala de que: o que mata o humano não é o que entra pela boca, mas o que sai; pois a boca fala daquilo que o coração está cheio? É possível que o coração esteja cheio de algo que não seja sangue?

Se em Fausto, Goethe, por meio de Mefistófeles, lembra que a assinatura com sangue sela um compromisso moral, de alma, não faz sentido pensar melhor o coração e o sangue, assim como o que estamos fazendo com eles? Penso que sim e você?

Ricardo J.A. Leme

Médico Neurocirurgião pelo HCFMUSP Doutor em Neurociências pelo ICBUSP Graduado em Física pela USP Especialista em Medicina Antroposófica pela ABMA Autor do livro e do blog: Saúde é Consciência Meu blog: http://saudeconsciencia.blogspot.com