Qual é a porta de saída do senso comum e da opinião pública. E isso, faz sentido?
Faz sentido seguir a sugestão do GPS? Do WAZE? Do Google Maps? Faz sentido o currículo escolar? Faz sentido que milhares e milhões sejam representados por minorias de dois ou três? Faz sentido a figura do síndico? Faz sentido a atitude do cínico? E o sindicato, faz sentido?
Faz sentido pensar em utopias como fizeram Platão na República, Campanela na Cidade do Sol ou Thomas More em Utopia? Faz sentido que nas utopias os filhos que nascem sejam entregues para serem cuidados por outra família? Será que sabendo que outros pais cuidarão de nossos filhos, cuidaríamos melhor dos filhos dos outros? Faz sentido se importar com alguém ou com algo que não reconheço como MEU?
Faz sentido a opinião pública? E o senso comum? Ou se tratam aqui de preconceitos que uma maioria entrou em acordo temporário? Faz sentido pensar em partidos, quando o que se busca é algo pleno, inteiro e íntegro e não partes? Faz sentido que os partícipes dos três poderes permaneçam em suas funções por tempos tão diferentes chegando a décadas em alguns casos? Aliás, faz sentido haver três poderes?
Faz sentido que programas de saúde falem na maioria das vezes sobre doenças? Faz sentido que colunas de saúde em jornais falem apenas sobre doenças? Faz sentido que serviços de saúde estejam apenas cuidando e tratando pessoas em estado de doença? Faz sentido que planos de saúde apenas estejam sendo utilizados por pessoas em estado de doença? O que faz mais sentido para você: ter um plano de saúde ou ter a saúde como plano?
Como sair do senso comum?
Amigos, já foi dito, a pergunta está grávida, porta todas as possibilidades. Você que já engravidou, sabia o que viria daquela barriga? Qualquer e todas as possibilidades moram nas perguntas. Respostas e certezas são mortes de possibilidades? Sustente, se possível, o desconforto da pergunta. Essa é a porta de saída do senso comum e da opinião pública. Faz sentido?