Da Redação
Pessoas que têm o hábito de causar lesões físicas a si mesmas certamente estão vivenciando momentos muito difíceis. A automutilação é vista como uma válvula de escape nada saudável para indivíduos lidando com situações em que a dor psicológica e emocional necessita ser aliviada de alguma forma.
Mas nem sempre é possível identificar previamente o potencial risco ou atitudes recorrentes desse comportamento. Algumas estratégias são utilizadas para esconder as marcas das feridas e, por isso, é importante ter bastante atenção a outros sinais comportamentais.
Mas… o que é automutilação?
A automutilação é definida por lesões provocadas nos próprios tecidos do corpo de forma deliberada, ou seja, propositalmente. A prática é mais comum entre jovens e adolescentes, e geralmente se manifesta na puberdade e fase adulta.
Idosos também podem apresentar episódios de autoagressão, mas, de modo geral, eles são relacionados a quadros de demência. Autistas, por sua vez, podem praticar ações automáticas de automutilação como um dos sintomas da doença.
Segundo o psiquiatra Caio Macedo Athayde Bonadio, existem dois tipos de comportamento: automutilação com pretensão final de suicídio e automutilação sem ideação suicida.
Fonte: Dr. Caio Macedo Athayde Bonadio é médico psiquiatra
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Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.