por Eduardo Yabusaki
Falo aqui de como as pessoas se envolvem e se relacionam com outra pessoa, ou melhor, o que representa um relacionamento para cada pessoa e que espaço ele ocupa na vida cotidiana delas.
O relacionamento afetivo é um aspecto importante na vida de qualquer pessoa, entretanto existem fases em que ele é prioritário ou fica em segundo plano ou até mesmo "esquecido".
Somos seres essencialmente emocionais, mas temos nossa racionalidade. Porém, o que faz toda a diferença e dá significado às nossas vidas, são nossos sentimentos e emoções, consequentemente o que vivemos emocionalmente num relacionamento.
Existem momentos em nossas vidas em que, por mais que desejemos ter um bom relacionamento (estável/intenso), outros fatores acabam por interferir e mesmo impedir que isso aconteça.
Fatores prejudiciais à relação:
1º) Estar num processo de formação com dedicação integral aos estudos como MBA, mestrado/doutorado;
2º) Um emprego novo ou mesmo uma promoção, que são importantes para o crescimento profissional e por isso exigem um empenho e um esforço a mais.
Nessas condições dispor de tempo e emoção dedicada ao relacionamento pode ser ser uma difícil tarefa.
Ainda pode não ser nenhum desses casos e esbarrar em questões pessoais como insegurança ou mesmo falta de preparo para estar num relacionamento. Afinal, relacionamento não é estado de dependência, mas sim de interação e troca. Para se ter essa condição, essa interação precisa ser cultivada e desenvolvida dentro da própria relação.
Falo aqui, do comprometimento das duas partes envolvidas para que possam se relacionar para a construção de um bom relacionamento em que predomine características como: respeito, afeto, confiança, diálogo, intensidade etc.
Sentir-se dependente do outro não é uma forma saudável de estabelecer o vínculo e viver o relacionamento. Isso pode ser indicador de que a pessoa se sente insegura consigo mesma, o que pode ser catastrófico, pois ela passa a interagir não regida pelo que acontece entre ambos, mas por incertezas e inseguranças pessoais que existem dentro dela.
Um exemplo disso é quando passa a vigiar todos os passos do outro, por medo e insegurança, do que balizar o relacionamento por tudo de bom que acontece ou por demonstrações de amor e pela vontade do parceiro em querer estar com aquela pessoa.
Muitas vezes antes de atingir a condição de amadurecimento pessoal e a dois, comportamentos desajustados podem provocar um desgaste e mesmo a ruptura antes de atingir um estágio mais profundo e envolvente. Além de refletir sobre os fatores que podem prejudicar o seu relacionamento e sobre suas inseguranças, tente buscar uma nova opção em sua presente situação: curta mais e preocupe-se menos, tranquilize-se e crie dentro de você uma história de sucesso e harmonia, com muito amor. Caso não consiga fazer isso sozinha (o), sugiro que procure uma psicoterapia.