Por Eduardo Yabusaki
Ao longo de nossas vidas vivemos diferentes formas de amar e vamos apreendendo e aprimorando nossa forma de sentir e manifestar nosso amor. Mais do que como amar, o importante é amar. Afinal, este é o nosso sentimento mais nobre e que nos faz sentirmo-nos preenchidos e em contentamento.
Amor fraternal
O primeiro amor que vivemos é o fraternal. Nele, desenvolvemos o vínculo parental, ou de proximidade, que é experimentado de pais (ou substitutos) para filhos, entre irmãos ou parentes que convivem muito no começo de nossas vidas. É um amor incondicional que se estabelece pela convivência próxima e constante. E que reproduziremos futuramente ao constituir família com os filhos.
Amor amigo
Amor amigo é o que desenvolvemos pelas identificações e proximidade vividas nos relacionamentos de amizade que se estabelecem por escolha e conforto emocional, pelo acolhimento e troca afetiva e de vínculo.
Amor romântico ou apaixonado
Chegamos no amor romântico ou apaixonado que se caracteriza pela intensidade e furor de sentimentos vividos simultaneamente, e que por vezes, nos fazem mais dispersos, alegres e relevantes, nos cegando em relação a características negativas da outra pessoa e que se faz aparentemente não tão relevantes, mas que podem ser de grande importância.
Amor de parceria
No amor de parceria ou de companheirismo é a evolução vivida num relacionamento que se pretende estabelecer de forma duradoura, em que passado a intensidade do apaixonamento, caminha-se para a consolidação em que o desejo de permanecerem juntos faz com que os ajustes da vida a dois sejam observados e estruturados. Nesse processo, outras características como: respeito, compartilhamento, troca e afeto são importantes no crescimento e estabelecimento do vínculo conjugal.
Amor platônico
Existem pessoas que vivem um amor vazio, mais conhecido como amor platônico, em que ela dedica seus sentimentos se entregando integralmente a alguém que não corresponde de forma alguma ou sequer tenha conhecimento desse amor. É um amor patológico, pois não se estabelece um amor vivido por uma só parte, sem que haja correspondência ou reconhecimento.
O amor é a forma mais original de manifestar os nossos sentimentos. Portanto, cabe a cada um de nós buscarmos a melhor forma dessa manifestação; cada um com seu jeito peculiar de se expor.
Amor é instintivo, mas pode ser aprendido e aprimorado. Portanto, sempre é tempo de viver esse sentimento tão abstrato e subjetivo. Afinal, cada um dá o significado conforme ao que vive, sente e pensa. Amemos sempre uns aos outros e, acima de tudo, a si mesmo.
Amar é saudável e vital. Ame e seja feliz!