Em inúmeras situações, o que mais observamos, é o apego de algumas pessoas, pelo poder, por meio do domínio.

Pouco importa se elas obtêm resultados de crescimento, produzem necessárias mudanças, entendem do que estão fazendo. Tanto faz! Mesmo que se prejudiquem ou prejudiquem outros, não “largam o osso”. Querem continuar no lugar do domínio, para que lhes garantam poder. Pura necessidade narcísica em jogo.

Abrir mão do domínio e poder é o maior dos poderes  


Isso se observa em vários contextos: família, relacionamento amoroso, empresas, política etc. A inteligência aliada à genuína possibilidade de reconhecer a realidade e ponderar o que deve e pode ser feito, mesmo que para isso abra-se mão do domínio e poder, revela o maior dos poderes.

Ter real poder é saber que não posso cair na armadilha da vaidade do poder e para isso, transformo a realidade no que me interessa. Simples, bem simples!

Pessoas, líderes e todos que vivem a responsabilidade da vida relacional, não deixam de ouvir, avaliar e reconhecer erros, equívocos para que mudanças ocorram, já que alguns contextos perderam a validade, e não produzem os resultados esperados e devidos. Ou seja, o propósito é maior que “meu umbigo”, “minhas ideias” etc.

Competições infundadas e imaginárias

Infelizmente, ainda se reconhece pouco a ação significativa do mundo emocional nas decisões. Um mundo emocional marcado por competições infundadas e imaginárias, por mágoas, ressentimentos, vinganças e uma leva de motivações absolutamente em descompasso com a realidade e o objetivo. Dessa maneira, nem sempre é a inteligência e a racionalidade que prevalecem na condução de inúmeras situações e escolhas importantes.

Todo poder marcado pelo domínio de vontades próprias revela pessoas inseguras, imaturas emocionalmente, mas se iludem com um poder criado de forma alucinada. O pior, envolvem pessoas, contextos importantes e resultados necessários para boas condução da família, da vida a dois, da existência de organizações inteligentes e prósperas.