Mudar a cor do cabelo vai muito além do que essa transformação proporciona, mas com essa mudança pode surgir um problema; entenda
O principal desejo do consumidor no século XXI, é se sentir único e os cabelos representam a forma individualizada de pensar e agir de cada um.
A transformação que a cor proporciona vai além dos cabelos e estimula a autoestima, podendo transformar beneficamente a vida das pessoas. É como se ao mudar a cor do cabelo, a cabeça mudasse e com isso o personagem que cada um representa no mundo se transformasse também.
Com essa escolha aparecem problemas. Um dos maiores desejos de qualquer pessoa ao pintar os cabelos, é a fidelidade da cor: “Quero a mesma cor que está na embalagem”. Porém, o resultado final pode variar de acordo com a cor já existente nos cabelos.
Cor natural dos cabelos
Os maiores responsáveis pela cor natural do cabelo são os melanócitos, células que produzem o pigmento melanina e o transferem aos queratinócitos para formar a cor do fio de cabelo.
A melanina existe na forma de dois pigmentos: eumelanina, cuja coloração varia de vermelho escuro ao preto, e a feomelanina, com a coloração variando de amarelo para vermelho.
Todos os cabelos são constituídos da mistura destes pigmentos, por exemplo:
O cabelo preto dos japoneses contém 99% de eumelanina e 1% de feomelanina
O cabelo ruivo dos irlandeses contém 67% de eumelanina e 33% de feomelanina
Os cabelos castanhos contém 95% de eumelanina e 5% de feomelanina
O “embranquecimento” do cabelo está relacionado à incapacidade de alguns melanócitos em produzir pigmentos e de outros em transferir o pigmento aos queratinócitos.
Por isso, é importante conhecer mais sobre cabelos e colorimetria, estudo da física sobre a capacidade que o olho e a mente humana têm de identificar diversos tipos de cores. Assim, é possível informar e ajudar qualquer pessoa na escolha mais adequada ao seu cabelo e ao seu desejo.